Pesquisa mostra que usuários com menos de 50 anos consideraram a ferramenta mais útil
Uma pesquisa divulgada pela empresa Pew Research Center apontou que 14% dos adultos que vivem nos Estados Unidos já usaram o ChatGPT pelo menos uma vez desde o seu lançamento, em novembro de 2022. Ao mesmo tempo, 58% afirmaram que já ouviram falar da ferramenta, mostrando como a popularidade do chat disparou recentemente.
A pesquisa, realizada no mês de março, mostra que, em geral, os homens receberam mais informações sobre a inteligência artificial que as mulheres: 67% já ouviram falar sobre a ferramenta, ante 49% do público feminino. O levantamento também apontou diferenças em relação à idade, renda, nível educacional e etnia.
Em geral, os respondentes que se identificam como asiáticos foram os que mais ouviram falar sobre o ChatGPT, com 77% dos entrevistados. Eles foram seguidos por brancos (59%), hispânicos (52%) e negros (49%). Na divisão por renda, os mais ricos foram os que mais ouviram falar da ferramenta (76%), seguidos pelos de classe média (59%) e mais pobres (44%).
Considerando a escolaridade, os entrevistados com pós-graduação foram os que mais se informaram sobre a inteligência artificial, com 79% de respostas positivas. Já os que cursaram até o ensino médio tiveram a menor taxa de resposta, com 41% do grupo com conhecimento sobre a ferramenta.
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Usos do ChatGPT
Os 58% que já ouviram falar do ChatGPT foram então questionados se eles já usaram em algum momento a ferramenta. Em média, 14% desses entrevistados já usaram o projeto da OpenAI, com três casos de uso analisados: para entretenimento, para aprender algo novo e para fazer tarefas no trabalho.
O levantamento mostra que o principal uso no momento por usuários dos Estados Unidos é para entretenimento, com 19% dos entrevistados citando esse uso. Em seguida, há a utilização para aprendizado, com 14% dos entrevistados, e para tarefas no trabalho, com 12%.
O estudo também mostra que, em geral, os homens usam mais o ChatGPT que as mulheres. A diferença é maior para entretenimento (23% ante 13%) e aprendizado (17% e 11%), mas menor para uso no trabalho (13% ante 12%). Há, ainda, diferenças nas formas de uso ao considerar a etnia e a idade.
Segundo o Pew Research Center, os entrevistados brancos usam mais a inteligência artificial para entretenimento (15%), enquanto negros, hispânicos e asiáticos têm mais usos para aprender algo novo e para realizar tarefas no trabalho. Em geral, os asiáticos são o grupo que mais usa o chat, seguido por hispânicos e negros, mostrando que, apesar dos brancos ouvirem falar mais do recurso, isso não se traduziu em um uso maior.
A pesquisa também questionou os 14% que já usaram o ChatGPT sobre a satisfação com a ferramenta. Desse grupo, 15% acharam a ferramenta “extremamente útil”, 20% “muito útil”, 39% “razoavelmente útil”, 21% “não muito útil” e 6% “sem nenhuma utilidade”. Na divisão por faixa etária, os entrevistados abaixo de 50 anos acharam o chat mais útil que os acima de 50 anos, mostrando uma divisão de satisfação por idade.