Estudo feito pela Gartner e divulgado pelo Fórum Econômico Mundial reforça a tendência da nova tecnologia e a necessidade de profissionais qualificados para desenvolvê-la
Um quarto da população passará ao menos uma hora por dia no metaverso em 2026. É o que diz a pesquisa feita pela empresa de pesquisa e consultoria de tecnologia Gartner e divulgada pelo Fórum Econômico Mundial.
Mas o que as pessoas estarão fazendo no metaverso daqui a 4 anos? Segundo o levantamento, o espaço virtual estará lotado de pessoas em reuniões, shows, eventos virtuais, trabalho e compras. A previsão é de que estaremos usando NFTs e tokens para comprar e vender produtos. Outro destaque da pesquisa é que as marcas já estão se antecipando e construindo a infraestrutura para que os usuários tenham a sua vida digital como uma continuidade da real. O vice-presidente da Gartner, Marty Resnick, acredita que 30% das instituições do mundo terão produtos e serviços no metaverso até 2026.
Atividades como estudar em salas de aulas virtuais, construir casas e prédios e comprar terrenos virtuais serão comuns no metaverso. Parte delas já estão ocorrendo. A venda de terrenos, iates e outros artigos já movimentou bilhões de dólares na nova tecnologia, e gigantes da moda como Dolce Gabana, Tommy Hilfiger e Paco Rabanne já promoveram desfiles no metaverso.
O Fórum Econômico Mundial destacou que o metaverso está se consolidando como a nova evolução da internet, descrito como a “realidade extendida” (XR, na sigla em inglês). A organização ainda evidenciou o movimento de gigantes da tecnologia no desenvolvimento de hardwares que permitam a interação com o novo mundo, como óculos de realidade virtual, por exemplo.
Outra frente de negócios explorada por empresas e marcas é a publicidade no metaverso. Se antes o objetivo era comprar espaços em totens na rua e nas páginas da internet, agora a disputa é pela divulgação no novo ambiente.
Mas, afinal, o que é o metaverso?
Com tanta expectativa sobre a tecnologia que promete mudar a nossa relação com o mundo digital é de se esperar que surjam dúvidas sobre o funcionamento do sistema. O metaverso é um novo formato de plataforma que serve para criação de aplicativos e ferramentas de interação social.
É um ambiente virtual que simula o mundo real, onde as pessoas são representadas por seus avatares. Basicamente, é o futuro das redes sociais, além de também ser chamado por alguns especialistas de internet imersiva, que seria algo como uma nova era da internet.
O termo ficou muito conhecido no ano passado quando o Facebook decidiu mudar o nome da empresa para Meta, deixando claro que esse será o foco da empresa daqui pra frente. Além de mudar o nome da companhia, Mark Zuckerberg anunciou que vai investir 10 bilhões de dólares nos próximos anos para construir seu próprio ambiente no metaverso.
No entanto, para aproveitar o potencial do metaverso é preciso ter profissionais que saibam trabalhar com a nova plataforma. Por isso, as empresas correm em busca de pessoas que entendam e saibam lidar com a nova tecnologia e a demanda por esses profissionais tem crescido exponencialmente.
Como se preparar para atuar no metaverso
Olhando para a alta demanda do mercado por esses profissionais e para as diversas oportunidades, a Exame produziu a masterclass gratuita Oportunidades no Metaverso. O conteúdo, que está programado para acontecer totalmente online e gratuito no dia 26 de abril, às 19h, vai mostrar como sair na frente e ser um dos primeiros a ocupar o espaço na nova fronteira da internet.
Produzida pelos especialistas Fernando Miranda, CMO de marketing da Exame, e Flávio Tavares, CEO estratégico da Welcome Tomorrow e founder e CEO da Upper ADucation, a masterclass apresenta inúmeras oportunidades potencialmente lucrativas que têm surgido no metaverso e o caminho certo para aproveitá-las.