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segunda-feira, 23/12/24
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55% dos brasileiros não confiam em Bolsonaro, diz pesquisa CNI/Ibope

A desaprovação da forma de governar do presidente atinge metade da população e supera a aprovação já fora da margem de erro

Jair Bolsonaro: 37% esperam que o resto do seu mandato seja bom/ótimo (Carolina Antunes/PR/Flickr)

São Paulo – 55% dos brasileiros não confiam no presidente Jair Bolsonaro, de acordo com pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria e divulgada nesta quarta-feira (25).

A taxa, que era de 45% em abril, foi para 51% em junho e agora atinge 55%. Já a porcentagem dos brasileiros que confiam no presidente foi de 51% para 46% entre abril e junho e agora está em 42%.

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. Foram ouvidas 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 19 e 22 de setembro. O levantamento anterior foi feito entre 20 e 26 de junho.

A avaliação de que o governo é bom/ótimo era de 35% em abril, caiu para 32% em junho e agora está em 31%. Já a avaliação de ruim/péssimo foi de 27% em abril para 32% em junho e 34% atualmente

A popularidade varia de acordo com a região. 47% dos nordestinos avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo e apenas 20% consideram ótimo ou bom.

Na comparação com junho, os residentes da região Sul apresentam a maior variação na avaliação: a taxa de ótimo/bom foi de 52% para 35% no período enquanto taxa de ruim/péssimo foi de 18% para 28%.

A popularidade do presidente também caiu no Sudeste, onde está atualmente em 32%, mas aumentou no Norte e Centro-Oeste, onde está em 39%.

A pesquisa mostra que a expectativa da população para o futuro do governo Bolsonaro piorou, mas dentro da margem de erro.

37% esperam que o resto do mandato seja bom/ótimo enquanto 31% esperam que seja ruim/péssimo, com 27% esperando um resto de mandato regular.

 

Metade da população brasileira desaprova a forma de Bolsonaro governar, uma taxa que era de 40% em abril, foi para 48% em junho e agora atinge 50%.

Enquanto isso, a porcentagem dos que aprovam sua condução do governo foi de 51% em abril para 46% em junho e agora está em 44%. A desaprovação já supera a aprovação, portanto, fora da margem de erro.

 

As áreas mais bem avaliadas do governo são, na ordem, Segurança pública (51%), Educação (44%), Combate à inflação (42%) e Meio ambiente (40%).

As ações e políticas do atual governo com maiores taxas de reprovação são, na ordem, Impostos (62%), Taxa de juros (61%), Combate ao desemprego (59%) e Saúde (58%).

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