Transportadores de combustível anunciaram estado de greve nesse domingo (18/8) e podem parar caso não haja atualização do piso mínimo do frete
Caminhoneiros ameaçam parar a qualquer momento, gerando desabastecimento de postos e aeroportos em todo o país (foto: ANTT/Divulgação)
Os transportadores de combustíveis e derivados de petróleo de Minas Gerais podem parar a qualquer momento, gerando desabastecimento de postos e aeroportos em todo o país. O sindicato da categoria (Sinditaque-MG) anunciou estado de greve à partir desse domingo (18).
Segundo o presidente da entidade, Irani Gomes, a principal reinvindicação do movimento é o reajuste na tabela do frete, regida pela Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, instituída em agosto de 2018 pela Lei Nº 13.703. “Essa resolução, que foi aprovada a toque de caixa como reação à greve dos caminhoneiros autônomos do ano passado, prejudicou muito as transportadoras, pois gerou uma defasagem de mais de 20% na remuneração das empresas. O transporte de carga perigosa, atualmente, está mais barato que o da carga comum. O que nós queremos é que a legislação seja alterada, de modo a construir uma planilha de remuneração mais justa, pois estamos pagando para trabalhar”, esclarece Irani.
De acordo com o presidente do Sinditaque, a expectativa é de que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) marque uma reunião com a categoria ainda nesta segunda-feira (19). Caso contrário, cerca de mil transportadores sindicalizados podem paralisar suas atividades.
O Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sinditaque-MG) é o segundo maior do país. Responsáveis por pelo abastecimento integral do aeroporto de Confins, os transportadores mineiros atendem ainda a 30% das necessidades do aeroporto de Brasília.
Caos em 2018
Com duração de um mês, a greve deflagrada em maio de 2018 – desta vez, pelos caminhoneiros autônomos -, alterou de forma significativa a rotina dos brasileiros e trouxe impactos à Economia, tais como: falta de combustível nas bombas (e consequente subida dos preços), alta nos preços dos alimentos, cancelamento de voos e eventos, paralisação do transporte público e até do expediente escolar, devido à ausência de merenda.
O movimento reivindicava, na época, a tabela do frete mínimo, além da correção nos preços do diesel.
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