Esquerda atribui episódio à política adotada pela direita e criticam Witzel; líderes da direita lembram que policiais foram mortos na mesma semana no Rio
A morte da menina Ágatha Vitória, de 8 anos, após levar um tiro de fuzil na sexta-feira 20, durante operação da polícia no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, provocou forte repercussão no mundo político e pode até afetar a tramitação do pacote anticrime proposto pelo ministro Sergio Moro (Justiça) – entre outros pontos, a proposta prevê atenuante para policial que matar, dependendo do contexto da ação.
Políticos de esquerda relacionaram a morte de Ágatha ao discurso da direita, representado pelo governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) e pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Outros políticos, ligados à direita, fizeram questão de lembrar que policiais também morreram durante ações policiais no Rio na mesma semana:
Outros políticos, incluindo o próprio ministro Moro, lembraram o impacto que a morte pode ter nas discussões sobre segurança pública no Congresso Nacional: