Datena (sem partido) aparece com 22% das intenções de voto, em empate técnico com Russomanno (Republicanos), que tem 19%
A um ano das eleições municipais, a XP Investimentos, em parceria com o Ipespe, realiza uma pesquisa sobre a corrida à maior prefeitura do país, a de São Paulo, considerada a joia da coroa porque é uma espécie de prévia para a corrida presidencial de 2020. Na mostra estimulada – onde é apresentada uma lista de pré-candidatos aos entrevistados – o apresentador José Luiz Datena (sem partido) aparece na dianteira com 22% das intenções de voto, em empate técnico com Celso Russomanno (Republicanos), que desponta com 19%, pois a margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa, a ex-prefeita de São Paulo e ex-senadora Marta Suplicy (sem partido), aparece com 11%, empatada com o ex-governador Márcio França (PSB) com 11%. O atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), tem 10% das intenções de voto, a deputada do PSL, Joice Hasselmann, aparece com 7% e a deputada Tabata Amaral (PDT) com 3%. Já na pesquisa espontânea, onde não é apresentada a lista de pré-candidatos, 56% disseram que não sabem ou não responderam, 33% disseram que irão votar nulo ou branco, 3% disseram que irão votar em Bruno Covas e 2% em Fernando Haddad (PT).
Os entrevistados foram questionados ainda sobre a importância do apoio de figuras políticas estaduais e nacionais aos candidatos. Para 46% dos eleitores, o apoio do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), não será relevante na hora de escolher em quem votar para prefeito, enquanto 35% afirmam que o endosso do presidente Jair Bolsonaro não será importante; 42% disseram que o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não será relevante.
O levantamento foi realizado entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro com mil eleitores do município de São Paulo. A pesquisa indicou ainda quais são as áreas prioritárias para os pesquisados: no topo está a saúde com 31%, seguida da educação com 21% e emprego e qualificação profissional com 12%. O combate à corrupção aparece em quarto lugar com 10%.