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sexta-feira, 15/11/24
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Partido Trabalhista britânico sofre ataque cibernético antes de eleição

Partido informou que o ataque foi de larga escala, mas não houve nenhuma invasão de dados

Reino Unido: a eleição será no dia 12 de dezembro (Jack Taylor/Getty Images)

Londres — O Partido Trabalhista do Reino Unido disse nesta terça-feira que suas plataformas digitais foram alvo de um ataque cibernético de larga escala, mas que acredita que não houve nenhuma invasão de dados, semanas antes de uma eleição nacional.

Um porta-voz da legenda disse que o partido de oposição ao governo do premiê Boris Johnson relatou o ataque ao Centro Nacional de Segurança Cibernética e que, embora a ação tenha “desacelerado algumas de nossas atividades de campanha”, estas haviam sido retomadas na manhã desta terça-feira.

O ataque foi uma tentativa fracassada e de curta duração de tirar o site dos trabalhistas do ar, disse uma autoridade de segurança com conhecimento do assunto à Reuters.

Uma investigação inicial indicou que a ação não foi particularmente sofisticada, disse a autoridade. “Na verdade foi bem cotidiano, nada mais do que seria de se esperar de forma frequente”.

Os serviços de segurança britânicos alertaram para o risco de ataques cibernéticos da Rússia e de outros países, inclusive durante eleições, quando os dois principais partidos do país lançaram campanhas na internet para direcionar suas mensagens ao público votante.

“Sofremos um ataque cibernético sofisticado e de larga escala contra nossas plataformas digitais trabalhistas”, disse o porta-voz em um comunicado.

“Adotamos ações rápidas, e estas tentativas fracassaram devido aos nossos sistemas de segurança robustos. A integridade de todas as nossas plataformas foi mantida e acreditamos que nenhuma invasão de dados ocorreu”.

O Centro Nacional de Segurança Cibernética, parte da agência de inteligência GCHQ, não estava disponível de imediato para comentar.

O Reino Unido vai às urnas no dia 12 de dezembro para uma votação que o primeiro-ministro, Boris Johnson, convocou para tentar romper o impasse da separação da União Europeia no Parlamento mais de três anos depois de o país votar a favor da desfiliação.

 

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