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domingo, 24/11/24
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Ingovernável, Israel corre para evitar 3ª eleição em um ano

Nem o partido de direita Likud, de Netanyahu, nem o centrista Azul e Branco de seu maior rival, Benny Gantz, obtiveram assentos suficientes no parlamento

Netanyahu: o primeiro-ministro enfrenta acusações de fraude e abuso de confiança (Ronen Zvulun/Reuters)

São Paulo — Em mais um capítulo de uma novela que já se arrasta por meses, deputados Israelenses têm até às 23h59 desta quarta-feira 11 para evitar a terceira eleição parlamentar em menos de um ano. Nem o partido de direita Likud, do atual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, nem o centrista Azul e Branco de seu maior rival, Benny Gantz, obtiveram assentos suficientes no parlamento para governar. Caso a dupla não se una em uma única chapa e a situação se mantenha, um novo pleito deve acontecer no dia dois de março.

Para evitar a terceira eleição, alguns parlamentares terão que mudar de lado se juntando a Gantz ou a Netanyahu, a menos que os dois rivais se unam. Para formar governo em Israel, o primeiro-ministro precisa de pelo menos 61 das 120 cadeiras do parlamento, coisa que nenhum conseguiu formar nas últimas semanas. Dada a relutância dos rivais políticos em uma possível aliança, analistas já dão como certo um novo pleito.

Mês passado, Gantz chegou a convidar Netanyahu para formar uma coligação onde ele seria o primeiro-ministro nos primeiros dois anos e Netanyahu terminaria o mandato, contanto que o líder do Likud não fosse condenado pelas acusações de corrupção a que responde. “Dadas as circunstâncias, apelo para formar o governo mais amplo possível sob minha direção. Se for inocentado, Netanyahu poderá retornar a ser primeiro ministro”, disse. Nada feito.

Um indiciamento submetido ao Parlamento de Israel lista mais de 300 testemunhas em três casos de corrupção contra Netanyahu. O líder enfrenta acusações de fraude e abuso de confiança enquanto pessoas de seu entorno foram acusadas de lavagem de dinheiro na compra de submarinos militares da Alemanha.

Mês passado, Gantz chegou a convidar Netanyahu para formar uma coligação onde ele seria o primeiro-ministro nos primeiros dois anos e Netanyahu terminaria o mandato, contanto que o líder do Likud não fosse condenado pelas acusações de corrupção a que responde. “Dadas as circunstâncias, apelo para formar o governo mais amplo possível sob minha direção. Se for inocentado, Netanyahu poderá retornar a ser primeiro ministro”, disse. Nada feito.

Um indiciamento submetido ao Parlamento de Israel lista mais de 300 testemunhas em três casos de corrupção contra Netanyahu. O líder enfrenta acusações de fraude e abuso de confiança enquanto pessoas de seu entorno foram acusadas de lavagem de dinheiro na compra de submarinos militares da Alemanha.

 

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