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segunda-feira, 23/12/24
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”Democracia nos impõe diálogo e conciliação”, diz Ramos sobre articulação

A missão da Secretaria de Governo é articular junto ao Parlamento a votação da reforma administrativa, que deve ser encaminhada ao governo até fevereiro

No primeiro semestre, o secretario tem como meta a aprovação das três Propostas de Emenda
(foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, projeta para 2020 um ano de amadurecimento na articulação política. “Primeira semana do ano, estamos muito motivados para fazer o nosso melhor em 2020! Buscar cada vez mais um relacionamento institucional e fraterno com o Parlamento, nas pessoas de seus presidentes (da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre), dos líderes dos partidos políticos! Democracia nos impõe diálogo e conciliação”, destacou, em mensagem publicada nesta terça-feira (7/1) no Twitter.

Não é para menos a empolgação do ministro. Neste primeiro semestre, ele tem como meta a aprovação das três Propostas de Emenda à Constituição (PEC) do ajuste fiscal no Senado, a 186/19, do Plano Emergencial, 187/19, dos fundos infraconstitucionais, e a 188/19, do pacto federativo. Além dessas matérias, outra prioridade é tentar estreitar um acordo para emplacar uma reforma tributária.
Outra missão da Secretaria de Governo é articular junto ao Parlamento a votação da reforma administrativa, que deve ser encaminhada ao governo até fevereiro. Ao Correio, o ministro diz que espera por um ano mais sereno. Em 2019, ele recorda que recebeu um requerimento de informação sobre ele ter dito em uma entrevista que monitora os parlamentares e tem planilhas sobre cargos e emendas parlamentares liberadas a deputados e senadores.
Os documentos e relatórios são uma parte natural do trabalho desempenhado pela Secretaria de Governo. “Tenho planilha, diagnóstico, porque tenho que ter de como é cada parlamentar, como vota, como se expressa nas mídias sociais”, ponderou o ministro. Sob o comando de Ramos, a meta é propor uma articulação de Estado. Os que se posicionarem fiéis ao Executivo serão mais agraciados que outros, independentemente de partido.
Monitoramento
Por essa razão, a Segov mantém um monitoramento dos parlamentares, para saber quem está com o governo ou não. “(Antes) ficavam muito soltos, mas, agora, a gente acompanha, dentro de uma transparência. O cara põe o negócio no Instagram, no Facebook, não pode ficar chateado que estou acompanhando. E, agora, tenho o posicionamento dele. Ele fala e a gente sabe como se posicionou. Estamos em processo”, explicou.
O aprimoramento da relação com os parlamentares é um dos principais objetivos. Ele cita, como exemplo, o relacionamento com as lideranças partidárias. Em dezembro, alguns partidos deixaram definidos os líderes que capitanearão as legendas no Parlamento este ano. “Vou manter o respeito ao posicionamento da Câmara. Alguns líderes mudaram. O candidato do (líder do DEM) Elmar (Nascimento) era o Alexandre Leite, mas não conseguiu fazer, ganhou o Efraim (Filho). Teve mudança e vou continuar respeitando”, declarou. Ramos frisa, contudo, que manterá os atendimentos dentro de um planejamento. “Tem que seguir as coisas”, justificou.

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