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terça-feira, 24/12/24
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Ibovespa dispara com melhora de ambiente externo após medidas do FED

Mercados globais ainda digerem pacote de estímulo anunciado na segunda (23)

Ibovespa: estímulos econômicos para conter impactos do coronavírus animam mercado (Jesada Wongsa/Getty Images)

São Paulo –  O Ibovespa abriu em forte alta nesta terça-feira (24), em linha com as principais bolsas do mundo. No radar dos investidores, ainda está o pacote de estímulos anunciado, ontem (23), pelo Federal Reserve. Entre as medidas do banco central americano estão linhas de créditos para famílias e pequenas empresas, um programa de recompra de títulos e empréstimos para grandes empregadores equivalentes a até 4 anos de financiamento. Às 10h19, o principal índice da bolsa brasileira subia 8,36% e ficava em 68.882 pontos.

O mercado também segue atento ao super pacote que pode ultrapassar 2 trilhões de dólares. Na segunda, a presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Palosi, do Partido Democrata, enviou uma lista com novas medidas para serem inseridas no pacote, aumentando a ajuda para até 2,5 trilhões de dólares.

No início da semana, as bolsas sofreram fortes perdas, após o pacote trilionário ter sido barrado por senadores democratas, no domingo (23), sob o argumento de que as propostas visavam atender mais aos interesses de Wall Street do que aos da população americana. Nesta manhã, o presidente Donald Trump usou sua conta do twitter para pressionar a aprovação do pacote.

Donald J. Trump

@realDonaldTrump

Congress must approve the deal, without all of the nonsense, today. The longer it takes, the harder it will be to start up our economy. Our workers will be hurt!

Outro fator que pode ter melhorado o humor dos investidores é o fim da quarentena em Wuhan, programado para 8 de abril. A cidade chinesa, com mais de 13 milhões de habitantes, foi onde surgiram os primeiros casos de coronavírus e concentrou o maior número de infectados na primeira fase da pandemia.

“Os indicadores econômicos que estão sendo divulgados mostram que teremos um curto prazo bem ruim, mas o que estava precificado pelo mercado é que poderíamos ter uma paralisação muito longa e profunda e talvez isso não aconteça por conta dos avanços que estamos vendo a curto prazo”, escreveu em nota Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos.

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