De acordo com o governo, dado indica que o “sistema de benefícios garante a renda de 22% da população ativa”
A Espanha registrou 282.891 novos desempregados em abril, principalmente no turismo, depois de ter contabilizado mais de 300.000 em março, pelo impacto da pandemia de coronavírus, anunciou o ministério do Trabalho.
O volume de ajudas públicas aos desempregados atingiu um recorde histórico, com uma alta em ritmo anual de 137% em abril, segundo o ministério.
Os benefícios incluem os casos de regulamentação de emprego (ERTEs): centenas de milhares de trabalhadores em desemprego temporário, graças a um mecanismo apoiado pelo governo para evitar que as empresas demitam as pessoas em definitivo.
O dado indica que o “sistema de benefícios garante a renda de 22% da população ativa”, afirma um comunicado.
Com o aumento, o total de pessoas à procura de emprego supera 3,83 milhões de pessoas na Espanha, 8% a mais que em março.
Com 219.128 pessoas a mais, boa parte dos novos desempregados de abril se concentra no setor de serviços, que inclui o turismo, área que representa 12% do PIB espanhol, destacou o ministério.
O comunicado destaca que a crise de saúde “começou a repercutir consideravelmente a partir de 13 de março”, ou seja, quando o governo decretou estado de alarme, que incluiu um confinamento estrito da população, flexibilizado nos últimos dias.