Pesquisa da ONG Viva Rio e da MN Estatística mostra que 8,8% dos domicílios já tiveram pelo menos um infectado e destaca falta de assistência médica
Covid-19: dos doentes que morreram sem assistência médica, 11,9% moravam na Baixada e 11,6% na capital (picture alliance / Colaborador/Getty Images)
Uma pesquisa da ONG Viva Rio e da MN Estatística revela que, nas comunidades e periferias fluminenses, os efeitos da Covid-19 são agravados pela falta de assistência de saúde. Do total de vítimas fatais do novo coronavírus nessas áreas, 20% morreram em suas próprias casas e, destas, 75% sequer procuraram ajuda médica. Em todo o estado, segundo boletim divulgado neste domingo, dia 24, já são 3.993 mortes pelo coronavírus, com 37.912 infectados, 3.379 a mais que no sábado.
Já nas regiões abrangidas pela pesquisa, os dados — coletados entre 9 e 16 de maio, a partir do cadastro de 32.037 famílias que recebem cestas básicas do projeto SOS Favela em 332 comunidades e 29 municípios — mostram que há pelo menos um caso de pessoa infectada em 8,8% dos domicílios.
Dos doentes que morreram sem receber assistência médica, 11,9% moravam na Baixada, 11,6% na capital, 9,5% em São Gonçalo, 3,3% em Niterói e 3,1% no interior. Ainda de acordo com o levantamento, metade dos moradores de favelas e periferias da capital e da Baixada vivenciou a morte de pessoas próximas com suspeita de coronavírus. E, considerando também os casos que não resultaram em morte, foi possível verificar que 75,5% dos contaminados não buscaram atendimento em unidades de saúde públicas.
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