Empresa russa nega responsabilidade em vazamento; radiação encontrada não é prejudicial à saúde humana, mas preocupa autoridades
22 /23 June 2020, RN #IMS station SEP63 #Sweden🇸🇪 detected 3isotopes; Cs-134, Cs-137 & Ru-103 associated w/Nuclear fission @ higher[ ] than usual levels (but not harmful for human health). The possible source region in the 72h preceding detection is shown in orange on the map. pic.twitter.com/ZeGsJa21TN
— Lassina Zerbo (@SinaZerbo) June 26, 2020
Vale lembrar que a Rússia tem uma história em termos de radiação — inclusive de ocultar o que realmente acontece em suas plantas nucleares. Em 1986, quando aconteceu o maior acidente nuclear do mundo, de Chernobyl, autoridades soviéticas demoraram para divulgar o tamanho do problema.
A história do acidente nuclear de Chernobyl começou em 26 de abril de 1986, quando explodiu o reator de número quatro da usina, localizada a cerca de 130 quilômetros de distância da capital da Ucrânia, Kiev, e a pouco mais de 20 quilômetros da pequena Pripyat, a cidade mais próxima das suas instalações. Há, ainda, uma cidade chamada Chernobyl, mais distante da usina.
Não há um registro oficial do número de mortos do incidente. A explosão matou imediatamente dois funcionários de Chernobyl, mas 28 bombeiros e membros das equipes de resgate morreram nos primeiros três meses por males associados à radiação. A Organização Mundial da Saúde, por sua vez, calcula em 9 mil pessoas o número de vítimas fatais.