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segunda-feira, 21/04/25
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Vacina contra coronavírus recebe autorização para novo teste no Brasil

Anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, João Doria, em seu perfil no Twitter; fase 3 é a mais avançada antes da distribuição de uma vacina

Vacina: governo paulista gastará cerca de 83 milhões de reais com parceria (Taechit Taechamanodom/Getty Images)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), anunciou em seu perfil no Twitter na manhã desta quinta-feira (9), que a fase três de testes clínicos para a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a Coronavac, foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

A vacina começará a ser testada em brasileiros já nas próximas semanas. Em entrevista coletiva nesta semana, Doria informou que o processo de testagem da CoronaVac começará em 20 de julho em São Paulo, Brasilia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A princípio, a fase custará R$ 83 milhões aos cofres do governo paulista.

João Doria
Bom dia, pessoal. Excelente notícia: a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) aprovou a realização da terceira fase de ensaios clínicos da vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Instituto Butantan com o laboratório Sinovac Biotech.

A potencial vacina será testada em um estudo com 9 mil voluntários brasileiros, liderado pelo Instituto Butantan. Os voluntários, que serão exclusivamente os profissionais de saúde, poderão se inscrever a partir do dia 13 de julho, por meio de um aplicativo que ainda será lançado.

Para poder se candidatar, o profissional precisa ter mais de 18 anos, não ter contraído o novo coronavírus, não estar grávida ou planejar engravidar e não ter outras doenças. O voluntário também não pode participar de outros estudos.

A fase três de testes é a última antes da distribuição da vacina e consiste em estabelecer que a vacina produz a imunidade contra um determinado vírus.

A AstraZeneca e a Oxford também testarão sua vacina por aqui, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A Organização da Saúde (OMS) acredita que essa é a opção mais avançada no mundo em termos de teste.

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