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terça-feira, 24/12/24
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Tecnologia inativa mais de 99% do coronavírus no ar em 1 minuto

Segundo a agência de notícias Lusa, tecnologia pode inativar 99,9% das partículas de covid-19 em um intervalo de apenas um minuto

Covid-19: tecnologia é capaz de inativar mais de 99,9% das partículas de coronavírus do ar (BlackJack3D/Getty Images)

Uma tecnologia pioneira, que consegue inativar, em apenas um minuto, 99,97% das partículas de covid-19 no ar, acaba de ser desenvolvida em Portugal, segundo a agência de notícias Lusa.

O estudo foi desenvolvido pelo Campus de Tecnologia e Inovação da BLC3, em Oliveira do Hospital, em parceria com a Universidade do Minho e as faculdades de farmácia das universidades de Lisboa e de Coimbra, afirmou João Nunes, coordenador da pesquisa, à agência Lusa.

“Em um minuto, de 16.982 partículas de vírus Sars-CoV-2, apenas cinco partículas não foram inativadas, o que deu um resultado efetivo em 99,97% da amostra. E, ao fim de cinco minutos, obteve-se uma inatividade total, de 100%, e sem qualquer variação no comportamento do vírus”, disse Nunes.

A tecnologia, denominada AT MicroProtect, baseia-se em um “novo conceito de ‘física inversa’, que integra um sistema de emissão de ondas, muito mais eficiente que a radiação solar, com o desenvolvimento de algoritmos matemáticos e físicos sobre o comportamento do vírus ”, reitera João.

O vírus SARs-COV-2 está na origem da pandemia da covid-19 e uma das formas mais perigosas e menos controláveis de se transmitir entre as pessoas é pelo ar. Assim, o equipamento, que é movido a energia elétrica, visa ser aplicado na proteção de profissionais da saúde, nos meios de transportes aéreos e terrestres e no interior de edifícios ocupados por um elevado número de pessoas, como aeroportos e centros comerciais ou lares de idosos.

João conclui que o vírus por si só não tem inteligência e nós, seres humanos, temos inteligência e conhecimento. “Essa é a melhor arma que podemos usar contra o vírus e as pandemias. Não se pode esperar só por uma resposta de vacinas e medicamentos perante uma situação de vírus aéreos, que também é importante. Quer para esta pandemia como para outras”.

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