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quinta-feira, 03/10/24
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Polícia Civil prende homem que se passava por juiz federal para aplicar golpes no DF

Suspeito prometia registros de arma de fogo, mas ficava com dinheiro das vítimas. Investigação aponta que ele atuava em Minas Gerais e Goiás.

O suspeito usava uma camiseta e um documento falso — Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um homem de 46 anos suspeito de se passar por juiz federal para enganar pessoas que tentavam adquirir registros de arma de fogo junto ao Exército Brasileiro. O investigado foi detido nessa quinta-feira (22), após denúncia de vítimas.

De acordo com a investigação, o suspeito usava uma camiseta com a identificação de juiz e com o brasão da República Federativa do Brasil. O caso é apurado pela 14ª Delegacia de Polícia (Gama).

Além do Distrito Federal, a suspeita é de que o homem tenha atuado em Goiás e em Minas Gerais. Ele cobrava valores das vítimas, porém, o processo de regularizar a aquisição das armas de fogo não acontecia.

Após os golpes, imagens do suspeito foram divulgadas nas redes sociais. Inconformado, ele chegou a ir até a delegacia. O homem usou a identificação de juiz para gravar um vídeo e informou que tomaria medidas necessárias para punir quem estava o difamando.

Os investigadores tiveram acesso ao vídeo e conseguiram identificar e localizar o suspeito. Ele ainda tentou se passar por membro da Justiça Federal na delegacia, entretanto, foi preso em flagrante.

O suspeito foi preso por policiais da 14ª Delegacia de Polícia, no Gama.  — Foto: Marília Marques/G1
O suspeito foi preso por policiais da 14ª Delegacia de Polícia, no Gama. — Foto: Marília Marques/G1

Após a prisão, o suspeito pagou fiança e deixou a prisão. A Polícia Civil informou que continuará as investigações para identificar possíveis outros delitos cometidos pelo homem. Ele vai responder por uso de documento ideologicamente falso e uso indevido de distintivo militar.

Falso site de leilão

Também nessa quinta, a Polícia Civil deflagrou uma operação para coibir uma organização criminosa mineira que aplicava golpes em compradores de veículos no Distrito Federal.

De acordo com a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), os criminosos lucraram quase R$ 1 milhão. Cerca de 90 pessoas teriam caído no golpe.

A operação policial, chamada de “Falso Martelo” cumpriu três mandados de busca e apreensão com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Conforme os policiais, a base operacional dos criminosos ficava no município de Carangola, em Minas.

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