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quarta-feira, 02/10/24
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DF vai fazer Parceria Público-Privada para restaurantes comunitários

Empresa que ganhar licitação deverá fornecer refeições, reformar e manter 14 unidades, além de construir outras seis. Contrato é de 30 anos e está estimado em R$ 192,5 milhões.

Funcionários de restaurante comunitário do DF servem refeição — Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

O governo do Distrito Federal vai fazer uma Parceria Público-Privada para os restaurantes comunitários de Brasília. A empresa que vencer a licitação, deverá, além de fornecer as refeições, manter e reformar as 14 unidades e construir seis novos restaurantes.

A concessão será por 30 anos. O valor estimado do contrato é de R$ 192.575 milhões.

A partir desta quarta-feira (4), os moradores do DF podem participar de uma consulta pública sobre o projeto. As manifestações serão recebidas até o dia 3 de dezembro, e uma audiência pública online está marcada para o 17 de novembro (saiba abaixo como participar).

“Tanto a consulta quanto a audiência têm como finalidade a divulgação do projeto para concessão, e têm caráter consultivo e não deliberativo”, diz o GDF.

Três empresas foram autorizadas a realizar estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica. Mas, conforme o GDF, “durante o processo, uma delas comunicou que não iria mais participar e, assim, as outras duas se uniram e formaram um consórcio, depois do que entregaram um único estudo”.

Restaurante comunitário do Sol Nascente, no DF, em imagem de arquivo — Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
Restaurante comunitário do Sol Nascente, no DF, em imagem de arquivo — Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

O primeiro restaurante comunitário do DF foi inaugurado em 2001, em Samambaia. Atualmente, são 14, nas seguintes regiões:

  1. Brazlândia
  2. Ceilândia
  3. Estrutural
  4. Gama
  5. Itapoã
  6. Paranoá
  7. Planaltina
  8. Recanto das Emas
  9. Riacho Fundo
  10. Samambaia
  11. São Sebastião
  12. Sobradinho
  13. Sol Nascente/Pôr do Sol
  14. Santa Maria

As unidades servem um prato principal, uma bebida e uma sobremesa. O preço cobrado é de R$ 1.

Qualquer pessoa pode frequentar os estabelecimentos. No entanto, a prioridade é para grupos em vulnerabilidade social ou em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Entre março e agosto deste ano, durante a pandemia do novo coronavírus, os restaurantes entregaram mais de 4,7 milhões de refeições. “Os mais demandados em agosto foram o de Samambaia, que entregou 56.544 marmitas; o de Planaltina, 55.196; o de Ceilândia, 52.788; o do Riacho Fundo II, 49.743; e a unidade de Brazlândia, que distribuiu 43.245 quentinhas”, diz o GDF.

Consulta pública

Os interessados em se manifestar em relação aos restaurantes comunitários devem enviar as sugestões até o dia 3 de dezembro. Elas podem ser por e-mail ou entregues pessoalmente.

  • E-mail: restaurantes.comunitarios@buriti.df.gov.br
  • Pessoalmente: Praça do Buriti, Zona Cívico-Administrativa, Palácio do Buriti, sala P50, Gabinete da Secretaria de Estado de Projetos Especiais

De acordo com o governo, serão consideradas válidas as contribuições por escrito que tiverem:

  • Identificação da pessoa física ou jurídica
  • Estiverem de acordo com o assunto da discussão
  • Forem recebidas dentro do período estipulado

Audiência pública

A audiência pública para tratar das Parcerias Público-Privadas para os restaurantes comunitários do DF está marcada para o dia 17 de novembro, por videoconferência. A transmissão será das 10h às 12h, em tempo real, pelo canal da Secretaria de Projetos Especiais no YouTube.

O GDF explica que as contribuições poderão ser feitas nos comentários do canal e também pelo WhatsApp, na forma de texto ou áudio com a identificação do interessado. O número do celular, no porém, ainda não foi divulgado.

“Os questionamentos mais complexos ou que demandarem mais tempo para resposta serão respondidos quando for publicado o Relatório de Consulta e Audiência Públicas”, aponta o governo.

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