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terça-feira, 24/12/24
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Governo antecipa abono salarial em virtude da covid-19

O abono do Pis/Pasep será pago na próxima semana para os trabalhadores nascidos de março a junho. Novo calendário foi publicado hoje no Diário Oficial

(crédito: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O governo federal vai antecipar para a próxima semana o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep. A medida foi tomada em decorrência da pandemia de covid-19 e beneficia os trabalhadores que ainda não receberam o benefício no ano calendário de 2020/2021.

O valor do abono é proporcional aos meses trabalhados em 2019, e vai de R$ 92 a R$ 1.100, o teto do salário mínimo.

A antecipação do abono salarial já havia sido ventilada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma forma de estimular a economia neste momento de recrudescimento da pandemia e fim do auxílio emergencial. E foi confirmada nesta sexta-feira (5/2), com a publicação do novo calendário de pagamentos do abono salarial no Diário Oficial da União.

De acordo com a publicação, o abono salarial será pago para os trabalhadores nascidos em março e abril na próxima quinta-feira (11/2). Na mesma data, o benefício também será liberado para os nascidos em maio e junho, que receberiam o PIS/Pasep somente em março. O abono é referente aos meses trabalhados ao longo de 2019 e já foi pago aos demais trabalhadores entre julho do ano passado e janeiro deste ano.

O abono salarial é pago pela Caixa Econômica Federal para os trabalhadores do setor privado e pelo Banco do Brasil para os funcionários públicos. Por isso, quem tem direito ao benefício e já tem conta nesses bancos vai receber o abono ainda antes. Neste caso, o governo autorizou o depósito do abono, direto em conta, na próxima terça-feira (9/2).

13º salário

Ao anunciar a possibilidade de antecipação do abono salarial, Guedes indicou que o 13º salário dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também pode ser antecipado em virtude da pandemia de covid-19. A possibilidade foi, inclusive, reforçada nessa quinta-feira (4/2), quando o ministro ainda admitiu a volta do auxílio emergencial, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A antecipação do 13º, no entanto, ainda não foi confirmada pelo INSS.

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