De acordo com o secretário de Saúde do Estado, o valor ainda é reflexo do aumento de internações no início do ano, como consequência das festas e aglomerações observadas no fim de 2020
A média diária de novas mortes em decorrência de covid-19 em São Paulo, em alta desde o início do ano, chegou ao maior patamar nesta semana no Estado desde meados de agosto do ano passado. De acordo com dados divulgados pelo governo do Estado, foram 238 mortes em média na sexta semana epidemiológica do ano, alta de 5% em relação à semana anterior. Aquela, por sua vez, já tinha apresentado uma alta de 4% em relação ao final de janeiro.
O Estado já registrou 1,9 milhão de casos e 55.951 mortes por covid-19. De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, o valor ainda é reflexo do aumento de internações por covid-19 no início do ano, como consequência das festas e aglomerações observadas no fim de 2020. Ele afirmou acreditar, porém, que essa taxa deve cair nas próximas semanas, uma vez que os números de casos e de internações começaram também a cair.
Muita gente adoeceu, alguns de forma grave (depois das festas) e essas mortes ainda são referentes àquelas internaçãoes. Mas frente à diminuição de casos e de internações por quatro semanas também teremos uma redução dos óbitos”, disse o secretário nesta sexta-feira, 12, em coletiva de imprensa.
A média diária de novos casos no Estado, apesar de ainda estar nos maiores patamares também desde agosto, começou a cair nas últimas quatro semanas. Foram registrados, em média, 9.415 novos casos por dia na sexta semana epidemiológica do ano, ante 10.295 da semana anterior, queda de 9%. Na segunda semana de janeiro a média era de 11.301.
Já a média diária de internações caiu 6% (1.425 na sexta semana, ante 1.513 na semana anterior). O valor mais alto do ano foi também na segunda semana de janeiro: 1.744. Assim como os outros indicadores, as novas internações não eram tão altas no Estado também desde agosto.
Segundo Gorinchteyn, a taxa de ocupação de UTIs no Estado, que estava, no início do ano, em torno de 73%, está agora em 66,7%. Na Grande São Paulo é de 65,5%.