A Rússia busca projetar confiança sobre sua resposta à pandemia após o presidente Vladimir Putin ter rejeitado um segundo lockdown para priorizar a economia
“De fato, há um aumento, mas isso não é uma onda, e sim uma pequena alta gradual”, disse Vadim Pokrovsky, que comanda o instituto de epidemiologia da agência reguladora de saúde da Rússia, em entrevista à rádio Govorit Moskva na quarta-feira.
A média de sete dias de novos casos em Moscou é a mais alta desde janeiro, e as infecções aumentam mais rapidamente do que no Reino Unido, cuja população é cinco vezes maior. O total nacional estagnou em cerca de 9 mil novos casos diários em relação a quase 30 mil em dezembro.
A Rússia busca projetar confiança sobre sua resposta à pandemia após o presidente Vladimir Putin ter rejeitado um segundo lockdown para priorizar a economia quando os casos aumentavam no ano passado, em contraste com muitos líderes europeus. Embora a economia mostre recuperação, o custo foi alto, com um dos maiores números de mortes do mundo.
O governo continua a rejeitar novas restrições no país, embora recentemente tenha proibido viagens para alguns destinos turísticos populares, como a Turquia, para reduzir os riscos de cepas importadas.
É “absolutamente equivocado” falar de uma terceira onda atualmente, disse um porta-voz do centro de resposta a vírus da Rússia na quarta-feira.