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sexta-feira, 15/11/24
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Rio confirma primeiro caso da variante indiana no estado

Homem viajou de São Paulo ao Rio antes do resultado do exame RT-PCR que detecta a presença do coronavírus. Vigilância não isolou o caso suspeito

(crédito: Getty Images)

O Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, confirmou que o caso suspeito de variante indiana do coronavírus em um morador de Campo dos Goytacazes, Rio de Janeiro, de 32 anos, se trata realmente da nova cepa. O homem desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, vindo da Índia, no último sábado (22/5). O viajante chegou a fazer um exame RT-PCR em laboratório em Guarulhos, mas foi autorizado a embarcar em outro voo com destino ao Rio, antes de o resultado da análise ficar pronto.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou o caso positivo à secretaria estadual quando o homem já havia viajado para o Rio de Janeiro, onde se hospedou num hotel, ao lado do Aeroporto Santos Dumont. No dia seguinte (domingo), ele foi de carro para outras cidades do estado e, depois, retornou à capital, nessa segunda-feira (24), ficando em isolamento. Assim, durante dois dias, ele circulou por três cidades e teve contato com dezenas de pessoas.

Em nota, a Anvisa alega que o passageiro, quando passou pelos controles da Anvisa no Aeroporto de Guarulhos, apresentou PCR negativo realizado nas últimas 72 horas e que não tinha sintomas.

“A positivação dele ocorreu posteriormente, em novo exame, já em solo brasileiro. Ao ficar sabendo da positivação, no final da noite de 22 de maio, a Anvisa imediatamente acionou o Sistema de Vigilância Epidemiológica (Cievs) para busca ativa e monitoramento”.

Não há registros de casos de transmissão local dessa linhagem no estado de São Paulo, segundo o Adolfo Lutz.

Com a confirmação, sobe para sete o número de pessoas contaminadas pela variante no país. Os outros seis são passageiros que chegaram ao Maranhão a bordo do navio MV Shandong da Zhi, atracado no litoral do estado. Há ainda outros três casos suspeitos no Distrito Federal, no Espírito Santo e em Minas Gerais.

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