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Gravidez em alunas da rede pública é 3 vezes maior do que no ensino particular

Dados são da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita em 2019 com estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio

GO/G1

Os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita em 2019 com estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, mostram que 7,9% das meninas que tiveram relação sexual engravidaram alguma vez na vida. Entre as alunas da rede particular, o percentual de incidência da gravidez é de 2,8%, enquanto entre estudantes da rede pública é de 8,4%, três vezes maior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10/9).

A pesquisa mostrou também que, em 2019, 35,4% dos estudantes de 13 a 17 anos informaram já ter tido relação sexual. Novamente na rede pública, o percentual (37,5%) foi mais alto do que na rede privada (23,1%). A idade média de iniciação sexual é de 13,4 anos para os meninos e de 14,2 anos para as meninas.

Apesar de 63,3% dos jovens terem utilizado preservativo na primeira vez que tiveram relações sexuais, 40,9% não o utilizaram na última relação. Além disso, 45,5% das meninas de 13 a 17 anos usaram a pílula do dia seguinte alguma vez na vida como método contraceptivo.

Abuso sexual

A pesquisa, que abrange 11,8 milhões de estudantes de 13 a 17 anos, indicou ainda que cerca de 14,6% dos estudantes de 13 a 17 anos já sofreram algum caso de abuso sexual. Esses casos foram relatados duas vezes mais entre as meninas (20,1%) do que com os meninos (9,0%).

Entre os alunos que sofreram abuso, 29,1% apontaram o(a) namorado(a) como o agressor; 24,8% indicaram um amigo(a); 20,7%, um desconhecido; 16,4%, outros familiares; 14,8%, outras pessoas; e 6,3%, pai, mãe ou responsável.

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