Funcionários da Faixa de Gaza não vacinados infectados com o coronavírus não serão remunerados durante a licença médica, anunciou o Hamas
Funcionários da Faixa de Gaza não vacinados infectados com o coronavírus não serão remunerados durante a licença médica, anunciou o Hamas nesta quarta-feira (29).
Esta é uma tentativa de compensar a lentidão da vacinação no enclave palestino, sob controle do movimento islâmico.
O Hamas anunciou em agosto que todos os servidores deveriam ser vacinados, medida para combater a circulação do vírus no território de dois milhões de pessoas.
A partir de 1º de outubro, funcionários do governo do Hamas que não forem vacinados não receberão pagamento durante sua licença médica, disse Salama Maruf, chefe da assessoria de imprensa do movimento islâmico, em nota.
“Medidas judiciais serão tomadas contra os funcionários que não seguirem as instruções de vacinação”, afirmou.
Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, mais de 768 mil vacinas foram transferidas para o enclave palestino, sob bloqueio israelense há quase 15 anos, mas apenas cerca de 140 mil residentes receberam duas doses.
“Pedimos a todos que respeitem as medidas de precaução e se vacinem”, disse em nota Rami al-Abadla, chefe do setor de doenças infecciosas do Ministério da Saúde.
Desde o início da pandemia, cerca de 168.000 pessoas foram infectadas na Faixa de Gaza, entre elas, 1.375 morreram.