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Internet da Starlink, empresa de Elon Musk, custará R$ 530 por mês no Brasil

Serviço usa satélites de baixa órbita para fornecer internet; gasto total com equipamentos e transporte passa de R$ 3 mil

Satélites da Starlink operam em uma órbita mais próxima da Terra
Starlink/Reprodução/Instagram

A Starlink, empresa que é uma subdivisão da SpaceX, do bilionário Elon Musk, divulgou o preço do seu plano mensal de internet via satélite no Brasil. Os interessados precisarão pagar a cada mês R$ 530, mas há também um custo inicial de transporte e de pagamento dos equipamentos.

O frete e manuseio do chamado “Kit Starlink” fica em torno de R$ 365, enquanto o kit custa R$ 2.670. No total, o valor é um pouco maior que R$ 3.000. O kit vem com uma antena, um roteador Wi-Fi, uma fonte de energia, cabos e uma base. É preciso pagar, ainda, os impostos sobre o produto.

A empresa ainda não está operando no Brasil, mas recebeu autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 28 de janeiro.

Em seu site, a Starlink afirma que espera iniciar os serviços entre o início e meados de 2022. Por enquanto, já é possível reservar o equipamento para entrega. O atendimento dos pedidos é por ordem de chegada.

O plano atual oferece uma internet com velocidades de download entre 100 Mb/s (megabytes por segundo) e 200 Mb/s, e uma latência – tempo de resposta entre o comando e a realização – de até 20 ms na maioria dos locais.

Segundo o site da empresa, o pagamento é totalmente reembolsável, e alguns pedidos podem demorar até seis meses para serem entregues. Além do kit, a empresa recomenda instalar um aplicativo da Starlink, que ajuda a determinar o melhor local para instalar a antena que receberá a internet.

A Starlink fornece internet a partir de um sistema de satélites de baixa órbita, uma “constelação” com 4 mil satélites localizados a cerca de 550 quilômetros da Terra.

A internet da Starlink, de acordo com informações da empresa, funciona enviando informações através do vácuo do espaço, onde se desloca mais rapidamente do que em cabos de fibra óptica, o que a torna mais acessível a mais pessoas e locais.

Como eles estão em baixa órbita, o tempo de envio e recepção de dados entre o usuário e o satélite – a latência – é menor do que com satélites em órbita geoestacionária, segundo a empresa.

Além do plano atual disponível, a Starlink também lançou recentemente um plano “premium”, que possui uma antena maior e com mais rendimento, com o dobro da capacidade, segundo a empresa.

Nos Estados Unidos, o preço mensal é de US$ 500 (cerca de R$ 2.600 na cotação atual), com as velocidades de download entre 150 e 500 Mbps (megabits por segundo) e latência de 20 a 40 ms.

Ainda segundo a empresa, “a Starlink é idealmente adequada para áreas onde a conectividade não tenha confiabilidade ou que seja completamente indisponível”, como áreas rurais.

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