Advogados devem argumentar que a juíza do caso, Nearis dos Santos de Carvalho Arce, é parcial na condução do processo
A defesa da ex-deputada federal Flordelis, acusada de ser a mentora da morte do assassinato do próprio marido, pastor Anderson do Carmo, quer evitar que ela seja julgada em Niterói e levar o júri para a cidade do Rio de Janeiro. Os advogados da pastora e ex-deputada alegam que a juíza do caso, Nearis dos Santos de Carvalho Arce, é parcial na condução do processo, dos interrogatórios e também das oitivas das testemunhas. A defesa pretende protocolar nos próximos dias um pedido de transferência do júri, no qual vai alegar a parcialidade como motivo.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro informou que, por enquanto, não há nenhum pedido oficializado para esse processo de desaforamento do julgamento de uma cidade para a outra. O julgamento de Flordelis segue marcado, por enquanto, para o próximo dia 9 de maio, às nove horas da manhã, no plenário do Tribunal do Júri de Niterói. Além dela, serão julgados três filhos e uma neta da ex-deputada. A primeira fase do julgamento da morte do pastor Anderson do Carmo terminou nesta quarta-feira, 13. Quatro pessoas foram condenadas por associação criminosa. Entre elas, um filho adotivo de Flordelis, Carlos Ubiraci da Silva. Ele pegou dois e dois meses de prisão, mas a defesa já recorreu e está solicitando a justiça a absolvição.