Esposa de político ucraniano apela à troca de prisioneiros britânicos por seu marido (VÍDEO)

Publicado por Redação em

Esposa do político ucraniano Viktor Medvedchuk apelou aos parentes dos cidadãos britânicos capturados por militares das repúblicas de Donetsk e Lugansk para pedirem a Londres a sua troca por seu marido.

© Foto / YouTube / Oksana Marchenko

Eu, Oksana Marchenko, esposa do político de oposição e deputado ucraniano Viktor Medvedchuk, apelo aos parentes dos cidadãos do Reino Unido feitos prisioneiros, Aiden Eslin e Sean Pinner”, disse ela em um vídeo divulgado no YouTube.

“Me dirijo aos parentes e amigos de Aiden Eslin e Sean Pinner: Eslin Angela, Nathan e Shannon Wood, Derby e Evan Pinner. Está em seu poder pedir ao primeiro-ministro de seu país, Boris Johnson, para influenciar as autoridades da Ucrânia e conseguir a libertação de Aiden e Sean através de sua troca pelo político de oposição ucraniano detido pelas autoridades de Kiev, meu marido Viktor Medvedchuk”, afirmou.

Na última terça-feira (12), os serviços de segurança da Ucrânia informaram ter detido Medvedchuk por ordem do presidente Vladimir Zelensky. O Ministério Público do país informou sobre o sumiço do político já no final de fevereiro. Depois, Zelensky propôs à Rússia trocar Medvedchuk por ucranianos capturados.
O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, declarou que o Kremlin vai acompanhar de perto o destino de Medvedchuk e exorta os políticos europeus a fazerem o mesmo. Posteriormente, Oksana Marchenko apelou ao presidente ucraniano, também através de um vídeo no YouTube, pedindo a libertação do marido. No mesmo dia, ela pediu ajuda do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
A representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, manifestou hoje (16), logo após o vídeo ter sido divulgado, sua esperança de que o Reino Unido “não demore em responder” ao apelo da esposa de Medvedchuk:

“Boris Johnson, que recentemente visitou Kiev, certamente está ciente do destino dos súditos de Sua Majestade. Não deve demorar a responder, enquanto Liz Truss [secretária de Relações Exteriores] contará o que na verdade os britânicos faziam lá”.


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