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Polônia envia 240 tanques à Ucrânia enquanto compra novos dos EUA e da Coreia do Sul

Varsóvia enviou todos os tanques que tinha para Kiev e agora aguarda os Leopard prometidos por Berlim que “não chegaram até agora”. Ao mesmo tempo, o país do Leste Europeu negociou com EUA 250 tanques e com a Coreia do Sul 300.

© AFP 2022 / Wojtek Radwanski

Em entrevista para o Bild publicada nesta quinta-feira (9), o presidente da Polônia, Andrzej Duda, disse que o país enviou à Ucrânia a maioria de suas armas no valor de US$ 2 bilhões (R$ 9,7 bilhões).
“Enviamos tanques, mais de 240 tanques que a Ucrânia pode usar. Enviamos quase 100 veículos blindados e armas. Armas, munições, mísseis. Enviamos um total de R$ 2 bilhões (R$ 9,7 bilhões) em armas. É um custo enorme, mas entendemos a necessidade. Apelamos a todos: se alguém tiver oportunidade de enviar artilharia, por exemplo. Essas armas são necessárias para impedir a invasão [operação] russa”, afirmou Duda.
Ao mesmo tempo, o líder polonês enfatizou que Varsóvia entregou “todos os seus tanques” e agora não tem “nada no lugar deles”. Nesse contexto, o país europeu assinou um acordo com os EUA para a compra de 250 tanques e está negociando com a Coreia do Sul a compra de mais 300 veículos leves de combate.
“É uma questão de alguns anos até que os produtos sejam entregues a nós”, disse ele.

Além disso, Duda salientou que seu governo aguarda os prometidos tanques alemães Leopard, que deveriam ser entregues para substituir o equipamento entregue a Kiev. O presidente também indicou que estes não são exatamente os novos modelos Leopard.
“Poderíamos pegar [tanques] antigos e modernizá-los no futuro com a ajuda da indústria alemã”, acrescentou.
Na terça-feira (7), o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, anunciou que o seu país vai selar um acordo recorde para o fornecimento de armas à Ucrânia, conforme noticiado.
“Estamos no processo de assinar um dos maiores contratos de exportação de armas, se não o maior, dos últimos 30 anos. Estamos felizes por ter a oportunidade hoje de vender nossas armas no exterior”, disse o premiê.

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