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terça-feira, 24/12/24
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UnB suspende aulas presenciais em algumas turmas após suspeita de varíola dos macacos

A Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) suspendeu, nesta quinta-feira (4), as aulas presenciais em algumas turmas. De acordo com a UnB, dois alunos do curso, que estiveram nas salas, podem estar com a varíola dos macacos (monkeypox).

Conforme um comunicado da universidade, os estudantes estão em isolamento. A orientação é para que as turmas que tiveram aulas com eles adotem o ensino a distância.

Segundo o documento, a contaminação dos dois jovens está sendo investigada e eles são monitorados pelo setor de vigilância epidemiológica da UnB. Além disso, para as demais turmas, a instituição reforçou medidas de prevenção, como uso de máscara, higienização das mãos e dos objetos pessoais.

A instituição também recomendou que os ambientes fiquem arejados, com portas e janelas abertas.

Casos no DF
Imagem de pessoa infectada pela varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Imagem de pessoa infectada pela varíola dos macacos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Até segunda-feira (1º), quando foi emitido o último boletim da Secretaria de Saúde, o Distrito Federal tinha 38 casos confirmados de varíola dos macacos. Havia ainda outros 97 casos suspeitos e 12 tinham sido descartados.

As regiões com maior número de ocorrências são o Plano Piloto, o Guará e Águas Claras. A transmissão comunitária também foi confirmada no DF, ou seja, não é possível rastrear a origem da infecção e o vírus já circula entre as pessoas, independentemente de viagem para o exterior.A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais mais comuns são:

Febre
Dor de cabeça
Dores musculares
Dor nas costas
Gânglios (linfonodos) inchados
Calafrios
Exaustão
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

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