Europa tem dificuldade em rejeitar fornecimento de petróleo da Rússia, diz especialista

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Os países da Europa Central têm dificuldade em rejeitar o fornecimento de petróleo russo através do oleoduto Druzhba devido à sua localização geográfica, e é pouco provável que deem passos nessa direção agora, compartilhou sua opinião com a Sputnik o analista financeiro Sergei Kaufman.

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© Sputnik / Maksim Bogodvid / Acessar o banco de imagens

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O Druzhba é o maior sistema de oleodutos do mundo. Foi construído nos anos 60 pela URSS para fornecer petróleo da Rússia central para os países socialistas da Europa. Hoje, a maioria dos países da Europa Central e Oriental recebem petróleo russo através do Druzhba.

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“A falta de acesso ao mar torna particularmente difícil para os consumidores de petróleo russo na Europa Central rejeitar os fornecimentos da Rússia, razão pela qual eles não o fizeram antes e provavelmente não o farão agora”, disse Kaufman.

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Ele sublinhou que, se a situação geopolítica não melhorar, a longo prazo é provável que a Rússia também perca esses suprimentos, mas isso não é uma perspectiva de um ou dois anos.

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Crise energética

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As sanções petrolíferas ocidentais à Rússia entraram em vigor em 5 de dezembro de 2022.

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A União Europeia (UE) deixou de aceitar o petróleo russo transportado por mar, enquanto os países do G7, Austrália e UE impuseram um limite de preço de US$ 60 (R$ 315,2) por barril nos embarques marítimos, sendo o petróleo mais caro proibido de ser transportado ou segurado.

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A Rússia respondeu proibindo as entregas de petróleo a partes estrangeiras a partir de 1º de fevereiro, se os contratos direta ou indiretamente incluírem um mecanismo de limite de preço.

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Em 5 de fevereiro, as sanções sobre todos os combustíveis russos entraram em vigor: a UE proibiu a importação de produtos petrolíferos russos, ao mesmo tempo que a UE e os países do G7 estabeleceram um teto de preço para eles.

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O limite foi fixado em US$ 100 (R$ 525,4) por barril para o diesel russo e US$ 45 (R$ 236,4) por barril para o fuelóleo.

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