Multimilionário prometeu que buscará restaurar a grandeza dos EUA.
‘O México não é nosso amigo’, disse, prometendo construir ‘grande muro’.
O multimilionário Donald Trump, de 69 anos, anunciou nesta terça-feira (16) que vai entrar na corrida pela Casa Branca e prometeu que, como presidente, buscará restaurar a grandeza dosEstados Unidos.
“Estou oficialmente na corrida pela presidência dos Estados Unidos, vamos fazer nosso país grande de novo”, assinalou Trump em um pronunciamento na torre tem que seu nome, na Quinta Avenida de Nova York.
Segundo a AFP, Trump criticou energicamente os dirigentes americanos, “todos estúpidos”, segundo ele, e “controlados pelos lobbys e os interesses pessoais”.
“Nosso país tem problemas de verdade. Nossos inimigos estão cada vez mais fortes e nós, mais fracos”, enfatizou.
Trump, um personagem muito conhecido nos Estados Unidos, que fala sem eufemismos, já se apresentou como candidato em 1988, 2000, 2004 e 2012, mas desistiu e, na última campanha, apoiou o republicano, Mitt Romney.
Além de empresário, ele é conhecido principalmente por ter sido o produtor e apresentador do programa “O Aprendiz”, criado em 2003 e que deu origem a uma versão britânica com celebridades, o “The Celebrity Apprentice”.
“O sonho americano está morto. Mas, se vencer, o construirei de novo, maior e melhor que nunca”, disse Trump perante centenas de pessoas presentes ao ato, que cantaram “Queremos Trump” ao longo dos 45 minutos que durou seu discurso, de acordo com a EFE.
Trump também falou sobre sua fortuna, estimada em US$ 8,7 bilhões, e disse que ela permitirá que ele não peça dinheiro para sua campanha e, consequentemente, não se comprometa com interesses alheios. “Não preciso do dinheiro de ninguém. Vou usar meu próprio dinheiro, porque sou realmente rico”.
O empresário, de 69 anos, lançou duras críticas aos imigrantes mexicanos e assegurou que, se chegar à Casa Branca, construirá um “grande, grande muro” na fronteira sul e fará com que o México pague.
“O México não é nosso amigo”, insistiu perante os presentes, a grande maioria jovens. “Quando o México nos envia sua gente não está nos enviando os melhores. Estão enviando pessoas que têm muitos problemas e os estão trazendo com eles. Trazem drogas, crime, são estupradores”, opinou.