O PT municipal quer reunir ao menos 700 pessoas em um ato em “defesa da democracia” na noite desta terça-feira, 14, na capital paulista. Segundo o presidente do diretório municipal, Paulo Fiorilo, a ideia de fazer a mobilização partiu de conversas entre vereadores como forma de responder ao que consideram uma tentativa de terceiro turno do PSDB – na convenção tucana no domingo, 5, expoentes do partido falaram na possibilidade de a presidente Dilma Rousseff não terminar o mandato.
“Queremos mostrar que tem na sociedade gente preocupada em defender a democracia e as leis”, disse Fiorilo. O dirigente petista afirma que a manifestação é suprapartidária. Foram chamados políticos de outros partidos, como PCdoB, PSOL e PSTU, além de movimentos sociais e sindicais, como movimentos por moradia e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Ainda segundo Fiorilo, 700 é a capacidade do auditório da universidade que receberá o evento e a ideia é “pelo menos” lotar o espaço.
Apesar de não estar acompanhando de perto a organização, o presidente estadual do PT, Emídio de Souza, disse à reportagem que vai participar do ato. “Há uma atmosfera de golpe no Brasil e é importante que setores democráticos se mobilizem para reagir. O movimento não é em defesa do governo Dilma, mas das regras democráticas. Não dá para você estar insatisfeito com o governo e sair pedindo impeachment, insatisfação se resolve nas eleições.”