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sexta-feira, 22/11/24
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Prefeitura de SP pode prorrogar a consulta pública da licitação de ônibus

Prazo de 30 dias para consulta pública terminou nesta segunda. ONGs e institutos de defesa do consumidor reivindicaram mais tempo.

O período de consulta pública da licitação do transporte público da cidade de São Paulo poderá ser prorrogado após reivindicação de ONGs e institutos de defesa do consumidor. O prazo de 30 dias para consulta pública terminou nesta segunda-feira (10).

“Ele [Jilmar Tatto] vai sentar com essas pessoas que estão pedindo mais prazo para verificar quanto [tempo] e se há efetivamente necessidade. Quais são os temas do edital que poderiam ganhar em qualidade se houvesse mais prazo”, afirmou o prefeito Fernando Haddad (PT) no início da tarde desta segunda.

“Eu pedi e ele [Tatto] concordou que nós nos reunissemos para entender melhor a razão de uma eventual prorrogação. Não há nada contra, há vantagens em prorrogar, mas há desvantagens”, declarou. Entre os pontos negativos estariam uma remuneração menor para as concessionárias de ônibus e mais qualidade na prestação de serviço.

A reunião entre o secretário municipal de Transportes Jilmar Tatto e os grupos que reivindicam um prazo maior irá ocorrer nesta terça feira (11).

Haddad ressaltou que devido a complexidade da licitação deve ser realizada uma discussão no Tribunal de Contas do Município  (TCM). No início da semana passada, Tatto se reuniu com o conselheiro Edson Simões, que avalia a licitação.

Para o prefeito, o principal ponto da nova licitação é a diminuição da taxa interna de retorno dos empresários.

“Essas questões são muito delicadas porque todo mundo quer opinar em função da importância do certame, o que é bem vindo. Mas nós também temos que exigir dos empresários que se adequam a nova realidade da cidade sobretudo no que diz respeito a taxa interna de retorno”, afirmou.

Ainda não há uma data definida para a publicação do edital. O objetivo da Prefeitura era lançar até o fim deste ano. “Depende muito de fatores que não estão sob nosso controle. Depende da avaliação que Tribunal fez, que a sociedade fez”, disse o prefeito.

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