De acordo com a assessoria do ministério, serão gastos cerca de R$ 60 milhões com o pagamento do passivo trabalhista. O parcelamento poderá ocorrer em 4 meses, 12 meses ou mais, dependendo do valor devido ao funcionário. Cada parcela não poderá ser menor do que o valor do salário que o trabalhador recebia na Santa Casa.
O procurador do MPT Paulo Isan afirmou que a proposta de parcelamento só foi considerada por causa das particularidades da instituição, “uma organização sem fins lucrativos, nevrálgica no sistema de saúde do Estado e essencial para a formação de profissionais de saúde”.
Agora, os 13 sindicatos que representam as categorias atuantes na Santa Casa levarão a proposta aos trabalhadores em suas respectivas assembleias. A decisão dos empregados deverá ser informada à direção da Santa Casa até sexta-feira, 9.
Como revelado pela reportagem na quarta-feira, 30, 184 médicos estão entre os funcionários que serão dispensados. As demissões fazem parte de um plano de reestruturação da instituição, que hoje acumula dívida superior a R$ 800 milhões.