Modificações criarão espaço até para novas candidaturas ao Palácio do Buriti
As eventuais desfiliações dos senadores Cristovam Buarque e José Antônio Reguffe impactarão diretamente as eleições majoritárias de 2018, tanto no plano nacional quanto distrital. Sendo balões de ensaio ou movimentos concretos, a insatisfação de ambos com o PDT já repercutem no cenário político brasiliense e levam estrategistas a rever as agendas da sucessão.
Cristovam e Reguffe não oficializaram as saídas, mas não escondem sinais nesse sentido, antes muito pelo contrario. Os senadores entraram em rota de colisão com a cúpula nacional do PDT. A dupla discorda abertamente da postura de apoio e sintonia com o governo Dilma Rousseff, adotada pela legenda.
Em relação à Cristovam, a questão é mais complexa. Com aspirações de concorrer mais uma vez à Presidência da Republica, o parlamentar se viu contrariado pelo presidente nacional do partido, Carlos Lupi, que indicou Ciro de Gomes para a disputa.
“Na minha opinião, isso já está sendo anunciado. Por seus próprios objetivos, eles sempre estão em choque com o partido. Cristovam quer disputar a presidência ou a vice-presidência, dependendo da chapa. Reguffe será candidato ao governo do Distrito Federal. O PDT não tem nenhuma dessas intenções. É aliado de Dilma e de Rollemberg”, comentou o deputado distrital Wellington Luiz (PMDB).
Wellington avalia que ainda é cedo para a definição das chapas para 2018. “Vai ser uma eleição muito complicada porque a população hoje desacredita da classe política. Ninguém está empolgando os eleitores”, concluiu.
Ponto de Vista
Qualquer movimentação de Reguffe e Cristovam repercutirá diretamente em 2018 para as composições das chapas majoritárias, pondera o deputado distrital Reginaldo Veras (foto). Os dois senadores darão o rumo da corrida eleitoral, diz Veras. “Para onde os dois forem, vão deslocar a centro-esquerda de Brasília”, comenta o deputado. Veras conta que a questão da desfiliação ainda não é tratada intensamente dentro do PDT. “Agora, que tem muita fumaça e faísca nessa história, tem mesmo. Só fogo ainda não”, conclui o distrital.
Distrital tenta apaziguar ânimos
A primeira reunião política do distrital Reginaldo Veras (PDT) em 2016 será com o senador Cristovam Buarque. Nos próximos dias, o distrital buscará acalmar os ânimos do senador. Segundo Veras, as desfiliações dos senadores, se confirmadas, não matarão o PDT, mas levarão a um êxodo de filiados, incluindo a presidente da Câmara, Celina Leão, e o secretário do Trabalho, Joe Valle.
“Sou regufista. Mas antes sou pedetista. Fico no PDT. Entendo as críticas dos senadores. Mas uma coisa é a instituição e outra são as pessoas. A rixa deles é com o Lupi, não com o partido”, afirmou. Caso as desfiliações se concretizem, Veras acha que Reguffe possui musculatura para continuar na vida pública. “Já Cristovam não vai se viabilizar eleitoralmente”, completa.
Hoje próximo ao Palácio do Planalto, o governador Rodrigo Rollemberg teria dito que não irá partidarizar o debate e respeitará qualquer que seja a decisão dos senadores. Neste caso, o governador considera que a discussão está a nível nacional e não local. Além disso, com tantas crises internas, Rollemberg não estaria querendo nova briga.
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