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segunda-feira, 25/11/24
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Balança comercial tem janeiro mais positivo desde 2007

Saldo de 923 milhões de dólares deve-se, em grande parte, ao fato de as importações terem tido quedo bem mais forte que a das exportações

Exportações caíram 13% em janeiro em relação a janeiro de 2015 e as importações, mais de 35%(Cristiano Mariz/VEJA)
Exportações caíram 13% em janeiro em relação a janeiro de 2015 e as importações, mais de 35%(Cristiano Mariz/VEJA)

A balança comercial brasileira abriu o ano no azul, com superávit de 923 milhões de dólares em janeiro. Esse é o melhor resultado para o mês desde 2007, quando o saldo ficou positivo em 2,5 bilhões de dólares, conforme dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O desempenho contrastou com o déficit de 3,17 bilhões de dólares no mesmo mês de 2015, dando continuidade a uma sequência de resultados mensais positivos. Esse desempenho deve-se em grande parte à queda das importações em ritmo maior que a das exportações.

Em janeiro, as exportações caíram 13,8% em relação a janeiro de 2015, segundo a média diária, a 11,24 bilhões de dólares. As importações, por sua vez, encolheram 35,8%, a 10,32 bilhões de dólares.

 Após registrar superávit de 19,68 bilhões de dólares em 2015, o Ministério do Desenvolvimento estimou em janeiro que o Brasil terá superávit comercial novamente neste ano, de cerca de 35 bilhões de dólares.
 

Economistas de instituições financeiras são ainda mais otimistas em relação ao desempenho externo, estimando um superávit de 37,9 bilhões de dólares para 2016, conforme pesquisa Focus mais recente.

Os números positivos na balança comercial têm ajudado a diminuir o déficit em transações correntes do balanço de pagamentos no Brasil, tornando a economia menos dependente de financiamentos externos num momento de volatilidade global dos mercados. “A expectativa é de que ao longo de 2016 haja crescimento nas exportações”, disse o diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério, Herlon Brandão.

(Com Reuters)

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