Desde que assumiu o cargo de presidente da China, em março de 2013, Xi Jinping instaurou uma forte campanha anticorrupção no país, que resultou em quase 300.000 punições no ano passado. Ao todo, 200.000 integrantes do Partido Comunista da China (PCC), que comanda o país, receberam uma punição leve por suas infrações, enquanto outros 82.000 foram alvos de uma “sanção importante”, como anunciou a Comissão Central de Inspeção Disciplinar (CCDI), órgão supervisor do PCC, no domingo.
Em ambos os casos, as pessoas punidas precisaram abandonar seus cargos, mas detalhes das sanções aplicadas não foram divulgados. A CCDI informou também ter enviado 54.000 cartas de reprimenda para funcionários do partido único ou do governo.
As autoridades de Pequim expressaram sua intenção de prosseguir com sua ampla campanha anticorrupção, mas muitos especialistas duvidam de sua eficácia, uma vez que a ausência de reformas políticas profundas e a falta de transparência das investigações e procedimentos são muitas vezes apontadas como possíveis ajustes de contas políticos.
(Da redação)