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sábado, 23/11/24
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Início da vacinação contra H1N1 no DF forma filas em postos de saúde

Grávidas, mães recentes e crianças de até 5 anos formam público-alvo. Fila em posto na Asa Norte dava volta no prédio pouco antes das 12h.

Fila em posto de saúde na Asa Norte fazia a volta no prédio (Foto: Bárbara Nascimento/G1)
Fila em posto de saúde na Asa Norte fazia a volta no prédio (Foto: Bárbara Nascimento/G1)

Com o início da campanha de vacinação contra o H1N1, postos de saúde do Distrito Federal registraram longas filas nesta segunda-feira (18). São 260,7 mil doses para os primeiros dias, voltadas a grávidas, mães que tiveram bebê há poucos dias e crianças com até 5 anos. O grupo forma o público-alvo da Secretaria de Saúde nesta primeira fase de imunização.

A servidora pública Eliane Rodrigues, grávida de 6 meses, afirmou que esperava atendimento desde as 8h15. Ela conseguiu ser imunizada apenas às 9h45, no centro de saúde da 115 norte. “Acho que é de extrema importância essa vacina ser disponibilizada pra gente. Demorou muito, inclusive. O governo deveria ter feito isso antes”, diz. O custo da dose na rede particular é de R$ 130.

O posto da 115 norte tinha apenas uma enfermeira escalada para atender os pacientes, que davam a volta pelo lado de fora do prédio. Um dos funcionários do local afirmou que outros enfermeiros estavam ajudando quando podiam.

“Estou aqui desde as 9h e até agora nada. Vim brincar e andar com a menina pra ela não ficar entediada enquanto a mãe dela aguarda na fila”, diz a babá Luciana Oliveira. Às 10h30 havia cerca de 15 pessoas para serem atendidas antes da garota. Mães que tiveram bebê há pouco tempo e recém-nascidos tinham preferência no atendimento na unidade.

Mulheres com criança de colo e gestantes enfrentavam fila para vacincação (Foto: Bárbara Nascimento/G1)
Mulheres com criança de colo e gestantes enfrentaram fila para vacinação (Foto: Bárbara Nascimento/G1)

No posto de saúde da 112 norte, quatro enfermeiras aplicavam a vacina nesta manhã. A população foi dividida em duas filas: crianças e adultos, entre funcionários de saúde e grávidas. Às 10h45, havia poucas pessoas na fila.

“Nós somos um grupo de risco também. Convivemos com pessoas doentes o tempo todo e podemos até transmitir o vírus a pessoas já enfermas”, afirma a funcionária de um hospital que não quis ser identificada.

Na 906 norte, quase não havia fila às 11h35. Oito funcionários do posto foram designados para aplicar as vacinas e as pessoas também foram dividas em grupos para agilizar o atendimento. “Meu filho tem problemas de bronquite e sofre muito com o clima daqui. Imagina se ele pega essa gripe?”, diz o servidor público Carlos de Lucena. “Até que foi rápido aqui, não demorei nem meia hora”, afirma o homem, que foi atendido no posto de saúde nº 12.

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) imunizou cerca de 190 funcionários do hospital pela manhã. Às 14h, as vacinas voltam a ser disponibilizadas apenas para funcionários e estagiários do centro de saúde.

Vacinação
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal começou, a partir desta segunda, a vacinar parte dos integrantes de grupos de risco contra o vírus H1N1. Serão imunizados, nesta primeira fase, trabalhadores da Saúde, gestantes, mães há menos de 45 dias e crianças menores de 5 anos.

Até o fim da campanha, 609 mil pessoas devem ser imunizadas, de acordo previsões da pasta. O DF tem ao todo 2,9 milhões de habitantes. A vacina protege contra três tipos: H1N1, H3N2 e influenza B (caso mais agudo da doença).

A partir do dia 30, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais vão ser imunizadas.

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