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domingo, 22/09/24
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Eixo Imaginário descentraliza a cultura no DF

Grupos de teatro adulto e infantil, rodas de conversa e apresentações de forró chegarão a Samambaia

Equipe produtora do projeto: Tássia Aguiar, Marília Abreu e Alan Mariano
Equipe produtora do projeto: Tássia Aguiar, Marília Abreu e Alan Mariano

A principal meta do projeto Eixo imaginário — arte fora do plano é criar novas rotas para a produção cultural da cidade e expandir a arte para além do plano piloto. A iniciativa ocorre no Espaço Imaginário, em Samambaia, e promete movimentar a cidade entre 2016 e 2017 com grupos de teatro adulto e infantil, rodas de conversa e apresentações de forró. O projeto, com duração de oito meses, vai funcionar por meio de edital e os artistas que quiserem levar seus trabalhos devem procurar a página do espaço, que é um importante ponto de encontro cultural da região. A ocupação cultural vai contar com os projetos: Imaginário convida (para grupos de teatro adulto), Matinê imaginário (para grupos de teatro infantojuvenil), Café imaginário (rodas de conversa e troca de experiência entre artistas e público) e Forró de quinta (com apresentação de grupos musicais).

A atriz e educadora Marília Abreu é uma das produtoras do Eixo Imaginário e sempre esteve ligada ao movimento cultural de Samambaia. A produtora acredita que esse projeto tem uma importância fundamental para a cidade, criando a possibilidade de circulação de espetáculos de qualidade, que dificilmente se apresentariam em Samambaia por outros meios. “Cria-se também a possibilidade de fomento promovido por uma região que está, cada dia mais, se mobilizando, se mostrando e se unindo em prol do desenvolvimento cultural do DF como um todo”, afirma Marília.

Além disso, projetos de ocupação cultural são um importante caminho para apresentar melhores as regiões que se localizam fora do plano, levando visibilidade não só para os artistas, mas para a cidade como um todo. “A vida cultural de Samambaia é extremamente diversa e rica. Muita gente tem dificuldade, seja por um conceito formatado ou porque não conhecem a facilidade de mobilidade da cidade, em prestigiar, ou mesmo trazer seus projetos para cá”, declara a produtora.

Marília conta que a produção cultural de Samambaia, e de outras regiões do DF, é grande, diversa e rica. Para a artista, um dos pontos importantes para colaborar com essa expansão dos espaços de cultura é o inventivo ao público. “A população também, precisa ser incentivada a conhecer outras cidades, outros espaços, afirma. A ampliação desses eixos de produção pode colaborar para o fortalecimento da identidade dos moradores de cada cidade, que passam a se reconhecer através de sua própria arte. “Quanto maior for a possibilidade de se fazer, receber, compartilhar a cultura, maior será o empoderamento dos moradores”, destaca a atriz.

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