Encontro de prefeitos eleitos do PSDB conclama Geraldo Alckmin para presidente em 2018.
Com gritos “Brasil Pra Frente, Geraldo Presidente” e a defesa das prévias, os tucanos prometeram empenho pela candidatura do governador de São Paulo.
Quem não ficou nada animado com os discursos foi o ministro José Serra, que não teve seu nome citado em nenhuma oportunidade.
O presidente estadual do PSDB, Pedro Tobias, procurou reunir os 169 prefeitos eleitos, 105 vices, mil vereadores e cobrou ação em favor de Alckmin. “Cada um de vocês, na cidade dele, cabo eleitoral de Geraldo Alckmin”, disse.
A composição da mesa deixava clara a divisão interna, Geraldo Alckmin e João Dória de um lado, José Serra e Alberto Goldman no sentido oposto.
O prefeito eleito de São Paulo foi o mais enfático na defesa das prévias internas, com a bandeira do Brasil na mão e o tema da vitória de Ayrton Senna. “Quero digitar meu voto em Geraldo Alckmin. Tenho orgulho em dizer que este é meu candidato pelo voto nas prévias para a presidência da República. Não é por arranjo, acerto e nem reunião. É plo votos dos filiados do PSDB”, bradou Doria.
Também ocuparam à mesa, os senadores José Anibal e Aloísio Nunes, e os ministros, da Justiça, Alexandre de Moraes, e Cidades, Bruno Araujo.
Moraes descartou desejo pela candidatura ao governo de São Paulo, mas considerou natural a de Alckmin em 2018. “Se nós contarmos PSDB e aliados de Alckmin, tenho certeza que isso fortaleceu uma candidatura que é importante”, disse.
O presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, também pré-candidato à Presidência, era esperado no ato, mas alegou agenda em Brasília.
Aliados do governador Geraldo Alckmin aumentam o coro pela escolha direta dos filiados tucanos para pressionar o senador mineiro na sua decisão.
“São Paulo já é uma tradição desde a campanha do Serra até hoje, todas as vezes nos tivemos prévias. A prévia não divide, a prévia escolhe”, disse o governador paulista.
Geraldo Alckmin ganhou musculatura no PSDB após a eleição de João Doria no primeiro turno em São Paulo. Mas os tucanos mineiros ressaltam que o senador Aécio Neves controla o partido em âmbito nacional e ainda há muito tempo para as articulações.
*Informações do repórter Marcelo Mattos – Jovem Pan