20.5 C
Brasília
sábado, 23/11/24
HomeBrasíliaMadrugada do fim de semana terá chuva de meteoros do Halley

Madrugada do fim de semana terá chuva de meteoros do Halley

Chuva de meteoros Orionídeos, formada por detritos do Cometa Halley, será visível a olho nu e terá seu ápice na madrugada de sábado para domingo

Na madrugada deste sábado para domingo, será possível acompanhar a chuva de meteoros Orionídeos, formada por detritos do Cometa Halley. As estrelas cadentes poderão ser vistas de todo o mundo, e o período de transição de Lua nova para crescente deve facilitar a observação dos fragmentos. No Brasil, o melhor momento para acompanhar o fenômeno é previsto para às 2h.

O especialista recomenda que os interessados em acompanhar o espetáculo visual, independentemente do país, procurem as áreas rurais e isoladas, e evitem os espaços urbanos, pois a luz e todo tipo de poluição visual impossibilitam a visão do fenômeno. Astrólogos recomendam que a observação seja feita a olho nu, pois binóculos e lunetas limitam o campo de visão. Ao contrário de anos anteriores, a NASA não fará a transmissão ao vivo da chuva dos Orionídeos.

Chuvas de meteoros são fenômenos anuais que acontecem quando a Terra atravessa uma região que já foi trajeto de um cometa. Isso porque, ao se aproximar do Sol, o cometa perde matéria e deixa um rastro pelo caminho. Quando essa poeira entra na atmosfera da Terra, as partículas ganham alta velocidade e produzem luz.

A chuva dos Orionídeos é formada pela matéria que o cometa Halley deixou para trás em suas passagens pelo planeta a cada 75,3 anos – a última aconteceu em 1986 e a próxima será em 2061. Outros fenômenos de detritos do cometa, o único de curto período visível a olho nu da Terra, incluem a chuva de meteoros Eta Aquáridas, que ocorre anualmente entre abril e maio.

Estima-se que entre 20 e 25 meteoros sejam registrados por hora durante o pico da chuva dos Orionídeos, cujo nome tem origem na sua fonte, a constelação de Órion. O fenômeno neste ano passa longe de suas estimativas mais altas, de 70 a 80 fragmentos/hora, mas terá uma taxa acima das mínimas já registradas, de 10 a 15 estrelas cadentes no mesmo período de tempo, disse Bill Cooke, astrólogo da NASA, em entrevista à revista americana Newsweek.

Mais acessados