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segunda-feira, 23/12/24
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Indicadores de confiança indicam alta continuada do PIB à frente, diz Meirelles

 

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirma que outro indicador que ajuda no avanço do PIB é o processo de desalavancagem das empresas, que já estaria terminado, retornando ao nível anterior à crise

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que os indicadores de confiança apurados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) sinalizam consistência do processo de retomada da atividade econômica no País. Segundo ele, existe uma defasagem de quatro trimestres entre a trajetória da confiança e a trajetória do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, mas a correlação é clara.

“Se projetarmos, já temos uma indicação clara de crescimento continuado (do PIB) à frente”, avaliou Meirelles, durante o seminário “Reavaliação do Risco Brasil”, no centro cultural da FGV, no Rio.

O ministro lembrou que outro indicador que ajuda no avanço do PIB é o processo de desalavancagem das empresas, que já estaria terminado, retornando ao nível anterior à crise.

“Hoje (o processo de desalavancagem) já está aparentemente completado”, disse. “Estamos com nível de alavancagem das empresas num nível até menor do que no início desse processo”, completou.

O aumento do investimento privado a partir do início de 2017 também seria outra evidência da consistência da retomada. Embora estoques imobiliários tenham influenciado negativamente os resultados, os investimentos em máquinas e equipamentos mostram que “há uma clara retomada do investimento”, contou.

Situação financeira

O ministro da Fazenda afirmou também que o índice da situação financeira do Brasil piorou em maio de 2017, mas que rapidamente voltou ao terreno positivo com as reformas que estão sendo implantadas.

Meirelles lembrou que houve um grande aumento da dívida pública porque os juros estavam elevados, e, ao mesmo tempo, o PIB do País estava em queda.

Ele ressaltou porém, que a recuperação começou no inicio de 2016, quando a economia apresentava inflação alta, juros elevados e recessão. “Essa recuperação começou a se dar em no início de 2016, quando houve mudança do governo e uma proposta diferente, e a partir de maio a evolução se tornou francamente positiva”, afirmou.

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