O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, que os candidatos à Presidência que desejarem contestar o governo nas eleições deste ano terão que se assumir contrários à responsabilidade fiscal e à inflação baixa. “Estamos entrando em um período eleitoral e haverá disputas e controvérsias. É natural que alguns candidatos apoiem o que o governo fez e outros não. Mas quem quiser contestar as obras do governo terá que dizer que é contra o Teto de Gastos, porque quer gastar à vontade e não se importa com a responsabilidade fiscal”, afirmou, em evento da Caixa Econômica Federal.
Segundo ele, os candidatos críticos ao governo terão que dizer que são a favor de um ensino médio “anacrônico” e que são contrários à modernização da legislação trabalhista. “Quem quiser contestar o governo terá que dizer que é contra inflação de 2,95% e contra os juros baixos, de 7%. Terá que dizer que é contra a abertura de postos de trabalho e contra a Bolsa de Valores ter atingido pico de 86 mil pontos. Ou seja, terá que ser a favor da falta de credibilidade do País”, completou.
Ele garantiu que o programa Minha Casa, Minha Vida não parou e terá mais de 700 mil unidades em 2018. “Isso beneficiará não apenas as pessoas mais pobres, como também o setor da construção civil que é o que mais gera empregos no País”, afirmou.
Segundo Temer, os ministros do seu governo trabalham em harmonia e de forma conjugada. “Este governo fez o que o Brasil precisava e a Caixa teve sempre papel extraordinário”, reafirmou.
O banco público promove nesta quinta o evento Caixa 2018, em Brasília. O presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estão entre os participantes do evento.