O Palácio do Planalto confirmou nesta segunda-feira (26) que Raul Jungmann assume o super-ministério da Segurança Pública, criado por Michel Temer para coordenar a intervenção federal no Rio de Janeiro.
Segundo o pronunciamento oficial, a pasta terá ações em “todo o território nacional em parceria com os entes federativos”. O ministério da Segurança será responsável pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Segurança Pública, hoje vinculadas ao Ministério da Justiça.
O ministério da Defesa, antes ocupado por Jungmann, ficará com o general de Exército Joaquim Silva e Luna, atual secretário-geral da pasta. Ele foi chefe do Estado Maior do Exército e é general do Exército da reserva.
Esta é a primeira vez que um militar assume o ministério da Defesa, criado por Fernando Henrique Cardoso em 1998.
O ministério “extraordinário” da Segurança tem caráter temporário e será oficialmente estabelecido a partir de medida provisória a ser publicada ainda nesta segunda. Ou seja, a medida já entra em vigor imediatamente, mas deverá ser aprovada pelo Congresso em até 60 dias.
O nome do ministro Jungmann sempre foi o preferido do governo para a nova pasta.
Veja o pronunciamento completo do porta-voz da Presidência, Alexandre Parola:
“O presidente da República edita hoje medida provisória criando o Ministério Extraordinário da Segurança Pública.
O presidente Michel Temer nomeará como ministro extraordinário da Segurança Pública o atual ministro da Defesa Raul Jungmann.
Por sua vez o ministério da Defesa será conduzido interinamente pelo general de Exército Joaquim Silva e Luna.
A pasta de Segurança Pública coordenará e promoverá a integração de serviços de segurança pública em todo o território nacional em parceria com os entes federativos”
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