O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou nesta quinta-feira que “o pior já passou” e “agora vêm os anos” nos quais o país vai voltar a “crescer“, porque seu Governo escolheu “o caminho da mudança gradual”, durante a abertura de sessões ordinárias do Congresso.
“Elegemos um caminho em que todos os argentinos estejamos unidos pelo esforço. Temos metas para baixar a inflação, para reduzir o déficit fiscal, e como vamos cumpri-las, vamos deixar de nos endividar e vão se multiplicar os investimentos em um país confiável”, afirmou.
Além disso, pediu que não sejam feitos “diagnósticos apocalípticos” porque, a seu julgamento, o país necessita de “coerência e temperança”.
“Alguns nos criticam por ir muito devagar e outros por ir muito rápido. Os primeiros pedem um choque de ajuste, e digo que aqui viemos reduzir a pobreza e assegurar que nenhum argentino passe fome”, apontou.
Aos segundos, que “nos pedem que nada mude, digo que se nada tivesse mudado estaríamos como outro país-irmão que está em uma desintegração social”, acrescentou em referência à situação da Venezuela.
Trata-se da terceira ocasião que Macri inaugura o ano legislativo desde sua chegada ao poder, em dezembro de 2015.
Macri também insistiu que por trás de todas as propostas e transformações que empreendeu, estão “a responsabilidade e o amor” com as quais assumiu a tarefa de presidir o país.
“Sempre penso no que é o melhor para todos os argentinos”, assegurou.