O Tribunal Constitucional (TC) da Espanha negou nesta quarta-feira o pedido do candidato à presidência da região da Catalunha, Jordi Sánchez, de suspender sua prisão preventiva, a qual cumpre desde meados de outubro pelo crime de insurreição.
Sánchez, líder de um movimento independentista catalão, também pediu sua liberdade em um recurso dirigido ao Tribunal Supremo, cuja decisão será tomada pelo juiz Pablo Llarena, que rejeitou os pedidos anteriores do político de ser posto em liberdade provisória à espera do julgamento, para o qual ainda não há data.
Os dois principais partidos soberanistas da Catalunha estão de acordo com a candidatura de Sánchez para o debate de posse marcado para a próxima segunda-feira, dia 12 de março, mas se ele não receber permissão para deixar a prisão, não poderá comparecer ao plenário do Parlamento regional.
Llarena deu hoje um prazo de cinco dias ao promotor e aos advogados que trabalham no caso para que exponham seu ponto de vista sobre o pedido de liberdade de Sánchez, por isso dificilmente a decisão sobre o pedido será tomada antes do dia 12.
O político apresentou ontem esse pedido, enquanto o que foi negado hoje pelo TC foi feito há meses, pouco depois de ter sido preso.
Sánchez, deputado na Câmara catalã, apresentou um recurso contra essa ordem de prisão preventiva em meados de outubro, assim como o líder de outra associação defensora da soberania, Jordi Cuixart, e o TC admitiu para trâmite ambos os recursos.