Raquel defendeu a delação premiada e a prisão em segunda instância
“A corrupção continua ocorrendo no Brasil em larga monta, apesar do muito que já se avançou no âmbito da Lava Jato e de outras operações contra a corrupção.”
“As pessoas que cometeram esses crimes não podem ficar impunes, não podem seguir sem reparar o dano, sem devolver aos cofres públicos o dinheiro de impostos que foram desviados pela corrupção.”
Raquel defendeu a delação premiada e a prisão em segunda instância. “São instrumentos de efetividade. A colaboração permite desvendamento de crimes, sobretudo do colarinho branco, que são praticados em portas fechadas, de modo dissimulado, de forma não violenta, mas igualmente insidiosa. A prova é muito difícil, é muito difícil encontrar vestígios dos crimes de colarinho branco, vestígios de corrupção.”
Raquel assinalou que “ninguém faz um contrato de corrupção”. “Ninguém faz um acordo para desviar dinheiro. Não se documenta esse tipo de conduta. Por isso, a colaboração premiada é um instrumento tão importante e tão poderoso”, disse.