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sexta-feira, 15/11/24
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Agora, quatro parlamentares desistem de relatoria do caso de Chiquinho Brazão

Deputado Chiquinho Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, crime que vitimou também o motorista Anderson Gomes – (crédito: Cleia Viana / Câmara dos Deputados)

Deputada Rosângela Reis (PL-MG), que votou no plenário pela soltura do acusado de ser um dos mandantes do assassinado de Marielle, recusou a possível relatoria

No Conselho de Ética, uma nova desistência é registrada entre os parlamentares sorteados para relatar a ação contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Agora, foi a deputada Rosângela Reis (PL-MG), que estava na lista tríplice, quem se recusa a assumir essa relatoria.

Assim, quatro integrantes do colegiado optaram, até o momento, em não assumir essa tarefa, desde a abertura da representação contra o Brazão, há duas semanas. O deputado fluminense é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, crime que vitimou também o motorista Anderson Gomes.

Agora, novo sorteio está previsto para ser realizado na reunião desta quarta-feira, o que pode atrasar ainda mais o processo. Estão mantidos na lista como possíveis relatores os petistas Joseildo Ramos (BA) e Jack Rocha (ES). Ambos votaram no plenário pela manutenção da prisão de Brazão. Rosângela Reis foi favorável a sua soltura. O Correio tenta contato com a parlamentar para apurar as razões de sua desistência.

Além de Reis, os outros três primeiros sorteados que preferiram não relatar a ação foram: o titular Bruno Ganem (Podemos-SP), e dois suplentes, Gabriel Mota (Republicanos-RR) e Ricardo Ayres (Republicanos-TO).

Na semana passada, o deputado Chico Alencar (PSol-RJ), num lamento crítico, comentou a fuga de possíveis relatores do caso: “Suas excelências declinaram da nobilíssima função em relatar esse caso, missão que alguns consideram arriscada. Não sei por quê?”.

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