Anúncio foi feito após visita do Secretário de Saúde do Estado ao CHS. Segundo nota oficial,serão 174 novos servidores.
O governador Geraldo Alckmin assinou nesta quinta-feira (1º) a nomeação de 174 servidores para o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). O fato será publicado no Diário Oficial do Estado nesta sexta-feira (2). Ao todo, são 147 técnicos de enfermagem, 12 enfermeiros, 8 oficiais de saúde, 4 técnicos em radiologia e 3 médicos.
Governo do Estado afirma em nota que, no momento, estão em obras a área de medicina nuclear e a UTI neonatal, que será de 18 vagas de UTI neonatal e 20 vagas de unidade de cuidados intermediários. Também foram entregues a nova UTI adulto, modernização do centro cirúrgico, reforma do ambulatório regional, revitalização de diversos pavimentos, substituição de telhados, implantação da Farmácia de Alto Custo e criação de novos leitos psiquiátricos. Além disso, uma nova área de raio-x está em instalação assim como dois tomógrafos novos.
A nota ainda esclare que o governo tem investido cerca de R$ 10,4 milhões em obras de reforma e ampliação do CHS.
Visita Secretário de Saúde
Secretário de Saúde do Estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (1º) que a questão do fechamento dos leitos do Hospital Leonor Mendes de Barros, que faz parte do CHS, foi revista. David Uip esteve na cidade e afirmou que as salas do quarto andar não serão totalmente fechadas.
eletivas serão retomadas. Elas estavam suspensas por conta do ar condicionado que estava quebrado, mas já foi consertado. O secretário disse ainda que as cirurgias mais urgentes foram remanejadas. Com uma câmera escondida, no hospital foram flagrados quartos trancados e vazios enquanto pacientes esperam dias nos corredores aguardando por internação.
O Hospital Regional de Sorocaba, um dos maiores do interior de São Paulo e referência em saúde pública para 3 milhões de moradores de 48 cidades da região. No entanto, segundo os funcionários, os leitos são vagas na enfermaria onde ficam internados quem vem do pronto-socorro.
Protestos
Por conta do fechamento dos leitos, dezenas de profissionais realizaram manifestações em frente à unidade na terça-feira (29) e também nesta quarta-feira. De acordo com funcionários, a desativação do espaço, que abriga os pacientes que passam por cirurgias, acontecerá para cortar gastos, informação negada pela diretoria do hospital.
Na quarta-feira, residentes de medicina caminharam com faixas e cartazes até a Praça do Canhão. Na terça, um grupo de trabalhadores do local se reuniu para tentar impedir que alguns atendimentos sejam cancelados. Eles dizem que a direção do hospital suspendeu as cirurgias eletivas – aquelas agendadas.
O conjunto hospitalar negou o fechamento da ala. Eles afirmam que a unidade tem passado por reformas e que durante esse período, alguns leitos podem ser bloqueados, mas serão reabertos. Eles ainda disseram que os atendimentos estão sendo feitos normalmente. A resposta causou estranheza entre os funcionários. O auxiliar de enfermagem Adilson dos Santos disse que o motivo é o corte de despesas.
G1