96% dos pacientes que têm plano de saúde relataram algum problema para utilizar os serviços no estado de São Paulo.
Isso significa que cerca de 10 milhões e 800 mil pessoas tiveram contratempos na hora de usar a rede suplementar.
De acordo com o levantamento encomendado pela Associação Paulista de Medicina, todos os serviços oferecidos tiveram aumento de reclamações em relação a 2012, a última vez que uma pesquisa assim foi realizada.
Os recordes de reclamação foram: local de espera lotado, demora para marcar consultas, a realização de exames em lugares diferentes, poucas opções de hospitais e demora na autorização de cirurgias.
Os pronto atendimentos foram os campeões de reclamação, com um índice de 82%.
O número de pacientes que recorreu ao SUS ou a profissionais particulares também aumentou e foi de 15 para 19% nos últimos 6 anos.
Mas não foram apenas os pacientes que relataram problemas com convênios: 75% dos médicos declararam que há interferência da operadora no trabalho deles.
As reclamações ficaram por conta de trabalhos relacionados à terapias, atendimentos a pacientes com doenças pré-existentes e exames para diagnóstico.
A pesquisa também falou sobre agressão aos profissionais que atendem no SUS e 64% dos médicos relataram já ter sofrido algum tipo de agressão.
Desses, 57% disse ter sido agredido verbalmente, 53% foram ameaçados e 12% sofreram agressões físicas.