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Após disputa judicial, Pros formaliza apoio à chapa Lula e Alckmin

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à presidência da República, participa de ato em defesa da soberania nacional no Pepsi on Stage, em Porto Alegre (RS), na quarta-feira, 1º de junho de 2022. — Foto: DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

O Pros formalizou, em convenção feita nesta segunda-feira (15), o apoio a Lula (PT) no primeiro turno da eleição presidencial. A decisão ocorre dias depois de a sigla retirar a candidatura de Pablo Marçal.

A revogação da candidatura do coach e influenciador digital foi aprovada em convenção no dia 8 de agosto e encaminhou o acerto para se juntar aos partidos da chapa Lula/Alckmin.

A retirada da candidatura ocorreu de forma unânime entre os 29 presentes na reunião do dia 8, segundo ata registrada pelo Pros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Marçal consta na lista oficial dos candidatos à presidência divulgada pelo tribunal até as 13h45 desta segunda.

Trocas de comando

Nas últimas semanas, a direção do Pros trocou em três momentos. Em 13 de julho, a Justiça determinou que a ala liderada por Eurípedes Júnior retomasse ao comando — ele estava afastado acusado de desvio de recursos.

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Eurípedes foi novamente afastado em decisão na quarta-feira (3) e devolveu o cargo de presidente do Pros para Marcus Holanda, responsável pela primeira convenção do partido. Neste encontro, Marçal foi aprovado como candidato à Presidência.

Houve nova troca e, na quinta-feira (4), o ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Ricardo Lewandowski recolocou Eurípedes à frente da sigla. Esta ala do partido defendia apoiar Lula ainda no primeiro turno, decisão formalizada nesta segunda.

Pablo Marçal disse que pretende recorrer da retirada de sua candidatura, movimento que define como um golpe.

“Minha candidatura é um ato jurídico perfeito, dentro do prazo hábil. Tem que ter um prazo para divulgação o que está rolando agora é um golpe, estão fazendo uma reunião de maneira escusa”, afirmou.

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